Plano Estratégico Têxtil 2020
A ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal vai apresentar no próximo dia 9 de dezembro, pelas 15h00, no Museu de Lanifícios da UBI/Núcleo da Real Fábrica Veiga, o Plano Estratégico Têxtil 2020 - Projetar o Desenvolvimento da Fileira Têxtil e Vestuário até 2020.
A apresentação contará com as intervenções do diretor-geral, Paulo Vaz, que coordenou os trabalhos do Plano Estratégico, e de Daniel Agis, que coligiu as principais microtendências que afetarão a indústria da moda e que integram igualmente o referido Plano.
Programa:
15h00
Paulo Vaz (DG da ATP) - Plano Estratégico "Cluster Têxtil" 2020
15h40
Daniel Agis - Plano Estratégico: 19 Tedências + 1 Não Tendência
16h30 - Encerramento
Ver Cartaz e Ficha de inscrição
Data
9 de dezembro | 15h00 - 16h30
Local
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior
Núcleo da Real Fábrica Veiga
Calçada do Biribau, s/n (ao Parque da Goldra) -- Covilhã
Colóquio Internacional "Manipulação e Persuação: discursos e práticas"
20 e 21 de novembro | no Auditório da Real Fábrica Veiga
Com a organização do Departamento de Comunicação e Artes da Faculdade de Artes e Letras da UBI, vai decorrer o Colóquio Internacional "Manipulação e persuasão: discursos e práticas" nos dias 20 e 21 de novembro, a ter lugar no Auditório do Museu de Lanifícios / Real Fábrica Veiga.
Este encontro visa o debate do estatuto da manipulação e da persuasão a partir de um duplo enfoque: teórico/epistemológico (o que são? Como se distinguem? Quais as suas dimensões psicológica e neurobiológica? Quais as suas implicações éticas?); e descritivo/aplicado (por via do seu enquadramento em alguns processos de comunicação – os da política, do marketing/da publicidade ou da arte).
Na contemporaneidade, a comunicação não mais pode ser reduzida a mero sistema de transferência de informação, seja na dimensão interpessoal, seja na vertente mediatizada, constituindo-se também como dispositivo de ‘formação’, no âmbito do qual os sujeitos procuram mutuamente condicionar-se e alcançar um consenso. Como descortinar estas práticas de condicionamento onde se vislumbram fenómenos discursivos de influência, de pressão, de boicote, de desilusão, de rancor ou de mágoa, de deslumbramento ou de convicção? E como aferir o estatuto da manipulação e da persuasão no âmbito de tais práticas?
PROGRAMA:
DIA 20
10h00 - 10h30 | Abertura
10h30 - 11h30 | Conferência de Abertura (Moderador Eduardo Camilo)
Jorge Lozano - La Persuasión
11h30 - 11h45 | Pausa
11h45 - 13h00 | Discursos e Estratégias (Moderador José António Domingues)
Tito Cardoso e Cunha - Persuasão versusmanipulação
Eduardo Camilo - “Nunca mais acredito em ti!”Configurações semióticas do cepticismo enquanto processo de retaliação
13h00 - 14h30 | Almoço
14h30 - 16h30 | Estratégias e Efeitos I (Moderador Ricardo Carvalheiro)
António Campelo Amaral - Retórica e (dial)Ética na filosofia prática de Aristóteles: do discurso em acção à acção discursiva
Augusto Soares Silva - A metáfora como estratégia conceptual de persuasão e manipulação: o caso das políticas de austeridade
Daniela Fonseca - Persuasão ou manipulação: uma análise actual sobre a comunicação nos sindicatos portugueses
16h30 - 16h45 | Pausa
16h45 - 18h00 | Estratégias e Efeitos II (Moderador Nuno Francisco)
Ana Morais Santos - Porque o corvo quer: elementos para uma concepção internalista da manipulação
Paulo Cunha - É tudo verdade! O caso The Blair Witch Project
DIA 21
10h00 - 12h00 | Política (Moderadora Catarina Rodrigues)
António Bento - Propaganda e manipulação do comportamento
André Barata e Joana Amaral Dias - Da velha retórica ao marketing político
José Vítor Malheiros - Os Mediacomo ponta-de-lança do complexo político-financeiro de manipulação e persuasão
12h00 - 12h15 | Pausa
12h15 - 13h15 | Sessão Plenária (Moderador Tito Cardoso e Cunha)
Jean-Pierre Meunier - La persuasion et son contraire dans les communications médiatiques
13h15 - 14h30 | Almoço
14h30 – 16h30 | Workshop em Neuromarketing (Moderadora Ana Morais Santos)
Hugo de Almeida
16h30 | Encerramento
Ver Cartaz
Tardes de Quinta no Museu
Palestra Matemática e Arte, por Manuel Saraiva e Ana Madalena Teixeira
No Auditório da Real Fábrica Veiga | 13 de novembro| 15h00
Em mais uma sessão de Tardes de Quinta no Museu, teremos oportunidade de ouvir Manuel Saraiva, Doutorado em Didáctica da Matemática pela Universidade de Lisboa e Professor aposentado do Departamento de Matemática da UBI, e Ana Madalena Teixeira, Mestre em Ensino da Matemática pela UBI e Professora de Matemática na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, na Covilhã, que nos trazem a debate o tema "Matemática e Arte".
Com esta abordagem vamos verificar que, ao longo da História, sempre houve cruzamentos entre Ciência e Arte, como é o caso da aplicação da Matemática no trabalho plástico de alguns artistas. E, no entanto, na maior parte das vezes a presença da Matemática na Arte não é descortinada apenas com um simples olhar. Requer uma observação atenta, refletida, para lá do que é mais visível.
Notas Biográficas
Manuel Joaquim Félix da Silva Saraiva
Licenciado em Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; Mestre e Doutor em Didática da Matemática pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa; Professor Aposentado do Departamento de Matemática da Universidade da Beira Interior (UBI.
Ana Madalena Borges Teixeira
Licenciada em Matemática pela Universidade de Coimbra; Mestre em Ensino da Matemática pela Universidade da Beira Interior; Professora de Matemática na Escola Secundária Quinta das Palmeiras, Covilhã.
Ver Cartaz
Local - Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior / Núcleo da Real Fábrica Veiga- Auditório (Calçada do Biribau s/n, junto ao Parque da Goldra, 6201-001 Covilhã)
Data - 13 de novembro de 2014 | 15h00
Tarde de Memória
Palestra A civilização do vapor e os lanifícios da Covilhã, por Jorge Custódio
No Auditório da Real Fábrica Veiga | 24 de outubro| 16h00
Ainda na sequência das comemorações dos 250 anos da Real Fábrica de Panos, será apresentada mais uma Tarde de Memória no Museu que evoca a questão da energia a vapor e as mudanças civilizacionais que lhe sucederam. Com o tema A civilização do vapor e os lanifícios da Covilhã, Jorge Custódio abordará a situação da Covilhã também como um caso de estudo.
Resumo da palestra:
A questão da energia a vapor é um assunto complexo com antecedentes técnicos e científicos anteriores à Revolução Industrial inglesa. Prende-se com o aumento do consumo das energias renováveis (e seus limites tecnológicos) e com a inovação tecnológica de energias alternativas com capacidade de resposta às necessidades da nova escala de crescimento económico, tanto europeu, como das novas nações do outro lado do Atlântico, carentes de força motriz suficiente para a expansão da produção e do consumo. A industrialização é também sinónimo de expansão da energia a vapor e da sua universalização. Surge uma civilização do Vapor com as suas vantagens e os seus efeitos preversos: económicos, sociais, culturais, ambientais e urbanos.
Na realidade a energia a vapor e as suas ferramentas técnicas - o gerador de vapor (comumente conhecido por «caldeira»), a máquina e a turbina a vapor, o condensador separado e as respetivas arquiteturas de instalação - são uma consequência das transformações económicas, sociais e culturais do desenvolvimento da divisão de trabalho, da maquinofatura, da industrialização e da mecanização, fenómenos desencadeados entre os inícios do século XVIII e o terceiro quartel do século XIX, fenómenos que mudaram a própria História a nível europeu e mundial. A energia a vapor surgia profundamente vinculada ao ambiente paelotécnico do complexo carvão-ferro e à inovação suscitada pela liderança industrial britânica a nível da fundição de ferro e do aço coado, da metalomecânica do ferro e da produção têxtil, inicialmente algodoeira, a partir dos inícios do século XIX dos lanifícios, dos linifícios e das sedas. Era uma energia diferente, artificial e não renovável, capaz de responder aos limitares tecnológicos que as energias renováveis (humana, animal, hidráulica e eólica) revelavam do ponto de vista da mecânica e da sua configuração social.
O processo da difusão e da expansão da energia a vapor, tanto na Inglaterra, como nos países onde ela se aclimatou, tanto em contexto de industrialização, como no caso dos países mais atrasados revela a natureza da nova fonte energética de natureza técnica, associada aos seus problemas intrínsecos, bem como a cultura tecnológica e social inerente às possibilidades do seu aproveitamento motriz, nos seus diferentes contextos, sejam industriais, de transportes, comunicações, agrícolas sejam ainda relacionados com a edificação, as obras públicas, o turismo e a cultura artística. É uma nova civilização que nasce tendo o vapor como horizonte energético.
A energia a vapor também chegou tarde à Covilhã, numa perspectiva histórica internacional. Todavia, no contexto das primeiras fases da industrialização portuguesa chegou cedo, tanto do ponto de vista nacional como regional, acompanhando o surto da maquinofactura da cardação, da fiação e da tinturaria das lãs. A procura de uma nova energia para os lanifícios portugueses explica-se, no caso da Covilhã, por várias razões. Uma dessas razões insere-se no aumento de consumo de energia, face às necessidades de introdução das novas máquinas de cardação e fiação essenciais para a diminuição dos custos de produção de lanifícios. A orografia e a hidrologia da Serra da Estrela dificultavam o desenvolvimento da opção energia hidráulica, cujas tradições estavam ancoradas na geografia pré-industrial dos lanifícios covilhanenses. O modelo energético hidráulico regional assentava no uso da roda hidráulica vertical, enquanto motor mais adequado aos fins industriais. Todavia, a roda hidráulica, mesmo em contexto de aperfeiçoamento do seu design ou da arquitectura hidráulica correspondente, dificilmente encontraria soluções para o aumento da potência ou uma correspondência ajustada ao consumo das novas máquinas. Por outro lado, o regime hidráulico da Serra da Estrela dificultava soluções no período de estio, que pudessem compaginar-se com o mercado dos têxteis e a concorrência de outras regiões de lanifícios do país.
Apresentam-se casos de estudo investigados na documentação dos arquivos oficiais da administração central e regional, investigação que ainda decorre no âmbito do Projecto da Era da Energia a Vapor em Portugal (1820-1974), em curso no Instituto de História Contemporânea.
Jorge Custódio
Investigador integrado no Instituto de História Contemporânea
da Universidade Nova de Lisboa
Nota Biográfica
Jorge Custódio nasceu em Santarém, em 1947. Doutorou-se pela Universidade de Évora. Investigador integrado do Instituto de História Contemporânea, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Docente de Arqueologia Industrial e Museologia Industrial.
Dirigiu o Projeto Municipal Santarém a Património Mundial (1994-2002), o Convento de Cristo (2002-2007) e o Museu Nacional Ferroviário (2009-2011). Foi comissário das exposições Arqueologia Industrial: um mundo a conhecer um mundo a defender, realizada na Central Tejo, Lisboa (1985) e 100 Anos do Património. Portugal 1910-2010. Memória e Identidade, na Galeria D. Luís, Palácio Nacional da Ajuda, entre outras exposições, em Santarém, Barreiro, Marinha Grande, Covilhã, Porto e Lisboa.
Publicou diversas obras, entre as quais A Máquina a Vapor de Soure (1998), O Lagar e o 'Azeite Herculano' (1998), Museu da Cortiça da Fábrica do Inglês. Exposição Permanente. Estudos. Catálogo (1999), com a colaboração de Manuel Castelo Ramos, Museu do Ferro & da Região de Moncorvo (2002), A Real Fábrica de Vidros de Coina e o Vidro em Portugal no século XVIII (2002), a «Renascença» Artística e Práticas de Conservação e Restauro Arquitectónico em Portugal, durante a 1ª República, 2 volumes - Fundamentos e Antecedentes e Património da Nação (2011-2013), A Mina de S. Domingos. História, Território e Património Mineiro (2013), para além de diversos estudos sobre arqueologia industrial, património cultural, história e património mineiro.
Foi coordenador e diretor de diversas intervenções de arqueologia industrial. Desenvolveu projetos de musealização, entre os quais o da Tinturaria Pombalina, na Covilhã, do Museu do Ferro de Moncorvo, do Museu do Cimento, na Maceira-Lis, do Núcleo do Tempo, em Santarém, e do Museu da Cimpor, em Alhandra.
Enquanto responsável pela candidatura de Santarém a Património Mundial, fez estudos sobre a cidade de Santarém e o rio Tejo, que vieram a materializar-se nas seguintes publicações: Santarém. Cidade do Mundo. (coordenação e textos). 2 vols. Santarém: CMS, 1996, Património Monumental de Santarém: Estudos Descritivos, (coordenação e textos), Santarém: CMS, 1996 e Santarém its Lezírias and the Tagus, (Direcção de Jorge Custódio, coordenação de Cristina Castel-Branco e de Jorge Custódio), Santarém: CMS, 2001 e "O Tejo e Santarém", in De Scallabis a Santarém, Catálogo, Lisboa: MNA, 2002, para além de diversos estudos parcelares.
Ver Cartaz
Local - Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior / Núcleo da Real Fábrica Veiga- Auditório (Calçada do Biribau s/n, junto ao Parque da Goldra, 6201-001 Covilhã)
Data - 24 de outubro de 2014 | 16h00
Palestras no Museu
Tarde de Memória
no Museu de Lanifícios da UBI / Núcleo da Real Fábrica Veiga
Associadas às Jornadas Europeias do Património 2014, este ano com o tema Património, sempre uma descoberta, vamos dedicar uma Tarde de Memória à descoberta das memórias dos lanifícios. No dia 26 de setembro, pelas 16h00, no Auditório da Real Fábrica Veiga, serão proferidas duas palestras por dois conceituados especialistas na área do têxtil, ambos da Universidade da Beira Interior:
Ver Cartaz
Local - Museu de Lanifícios da UBI / Núcleo da Real Fábrica Veiga (Calçada do Biribau, s/n, Covilhã)
Datas - 26 de setembro de 2014 (sexta-feira)| 16h00
Condições de ingresso - Entrada livre
Jornadas Europeias do Património 2014
Património, sempre uma descoberta
O Museu de Lanifícios associa-se, nos dias 26, 27 e 28 de Setembro, às Jornadas Europeias do Património 2014, este ano subordinadas ao tema Património, sempre uma descoberta. A Direção-Geral do Património Cultural, entidade a nível nacional que coordena e divulga os programas de actividades a desenvolver pelas várias entidades associadas, pretende com esta celebração “chamar a atenção para a permanente novidade que o Património Cultural encerra, sempre atualizado através de novo conhecimento, novos olhares e novas interpretações…”.
O Museu de Lanifícios faculta gratuitamente, nestes três dias, ao seu público mais uma ocasião para visitar os núcleos do Museu e para participar em algumas das actividades programadas:
26, 27 e 28 de setembro // EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
26, 27 e 28 de setembro // EXPOSIÇÕES PERMANENTES (Entrada Livre)
26 de setembro // Visitas Orientadas_10h00 e 15h00 (Gratuito)
26 de setembro // TARDE DE MEMÓRIA NO MUSEU_Palestras na Real Fábrica Veiga | 16h00 (Entrada Livre)
Ver Cartaz
Caminhada evocativa do livro de Ferreira de Castro "A Lã e a Neve"
12 de julho | Manteigas > Covilhã - Museu de Lanifícios > Picoto> Beijames > Manteigas
Ver Cartaz
A Caminhada denominada Santa Maria da Estrela dos Caminheiros tem como objetivo promover os recursos endógenes, dinamizar atividades turísticas e proporcionar aos seus caminheiros um dia saudável de convívio à descoberta do património edificado e natural do concelho de Manteigas e da serra da Estrela em geral.
A edição de este ano evoca a obra de Ferreira de Castro A Lã e a Neve, pelo que se percorrerá o trilho descrito neste livro.
O caminheiro poderá inclusivamente adquirir esta obra, bastando, para isso, escrever "SIM" na opção que se encontra na ficha de inscrição. O livro será entregue no dia da caminhada no Museu de Lanifícios da UBI.
Percurso:
6h30 - Concentração dos participantes na sede da Junta de Freguesia de Santa Maria, Manteigas
7h00 - Saída de autocarro (Valazedo)
8h00 - Chegada e visita ao Museu de Lanifícios da UBI / Núcleo da Real Fábrica Veiga, com palestra sobre o livro "A Lã e a Neve", de Ferreira de Castro
9h00 - Saída de autocarro para o Sítio da Rosa Negra, Covilhã
9h30 - Início da Caminhada (Sítio da Rosa Negra)
10h30 - Paragem para bucha
13h30 - Paragem para almoço (Beijames)
15h00 - Reinício da Caminhada
17h30 - Chegada a Manteigas, na Junta de Freguesia de Santa Maria, em Manteigas
18h00 - Fim da atividade
Local de Partida - Junta de Freguesia de Santa Maria, Manteigas
Grau de dificuldade: Média / Alta
Distância - Percurso linear com aprox. 20 Km (Manteigas / Covilhã / Vila do Carvalho / Picoto / Beijames / Manteigas)
Nº limite de inscrições - Até 120 caminheiros
Data: 12 de julho de 2014
Preço: 11,00 € (inclui bucha, almoço, cajado, seguro, transporte para a covilhã e entrada no Museu de Lanifícios)
PVP Livro A Lã e a Neve: 21,71 €
Data limite de inscrição: Até 20 de junho
Contactos para a inscrição: Junta de Freguesia de Santa Maria, Manteigas || Email: geral@jfsmaria.pt || Telefone 275982080 || Fax: 275982008
Veja aqui o Regulamento e Ficha de Inscrição
Tardes de Quinta no Museu
Comemoração dos 250 anos da fundação da Real Fábrica de Panos
No Auditório da Real Fábrica Veiga | 26 de junho| 15h00
No próximo dia 26 de junho, pelas 15h00, realiza-se mais uma edição das Tardes de Quinta no Museu, desta vez com um programa que celebre os duzentos e cinquenta anos da fundação da Real Fábrica de Panos, uma manufatura de Estado, fundada pelo Marquês de Pombal em 26 de junho de 1764, por provisão régia de D. José I.
Programa | Entrada gratuita:
Comemoração dos 250 anos da Real Fábrica de Panos
15h00
Comemoração dos 250 anos da Real Fábrica de Panos
António dos Santos Pereira - Professor Catedrático da Universidade da Beira Interior e Diretor do Museu de Lanifícios da UBI
15h30
A indústria em Portugal de Pombal à I República: revolução industrial ou industrialização?
José Amado Mendes - Professor Catedrático da Universidade de Coimbra (Ap.º) e da Universidade Autónoma da Lisboa
16h15
A Real Fábrica de Panos, um marco histórico na paisagem industrial e cultural da Covilhã
Elisa Calado Pinheiro - Professora Auxiliar da Universidade da Beira Interior (Ap.ª) e Diretora Aposentada do Museu de Lanifícios da UBI
17h00
Lançamento público do livro As Fábricas da Covilhã: fotocronologia, de António Garcia Borges, editado pela Associação "Os Amigos da Covilhã", com apresentação de António dos Santos Pereira
Ver Cartaz
Programa das comemorações dos "250 anos da Real Fábrica de Panos"
Programa Gratuito
Visita Musical | 14 de junho
21h30
Visita guiada ao Núcleo da Real Fábrica de Panos com acompanhamento de música e dança
22h30
Concerto da banda Hope Killers Cult -- Núcleo da Real Fábrica Veiga
Tecer Memórias | 20 de junho
15h00
Conversa e convívio entre antigos trabalhadores da indústria de lanifícios do concelho da Covilhã -- Núcleo da Real Fábrica Veiga
Tardes de Quinta no Museu | 26 de junho
Comemoração dos 250 anos da Real Fábrica de Panos
15h00
Comemoração dos 250 anos da Real Fábrica de Panos
António dos Santos Pereira - Professor Catedrático da Universidade da Beira Interior e Diretor do Museu de Lanifícios da UBI
15h30
A indústria em Portugal de Pombal à I República: revolução industrial ou industrialização?
José Amado Mendes - Professor Catedrático da Universidade de Coimbra (Ap.º) e da Universidade Autónoma da Lisboa
16h15
A Real Fábrica de Panos, um marco histórico na paisagem industrial e cultural da Covilhã
Elisa Calado Pinheiro - Professora Auxiliar da Universidade da Beira Interior (Ap.ª) e Diretora Aposentada do Museu de Lanifícios da UBI
17h00
Lançamento público do livro As Fábricas da Covilhã: fotocronologia, de António Garcia Borges, editado pela Associação "Os Amigos da Covilhã", com apresentação de António dos Santos Pereira
Ver cartaz
Tardes de Quinta no Museu
Palestra Transumância na Beira Interior
por Maria da Graça Vicente
No Auditório da Real Fábrica Veiga | 29 de maio | 16h00
No próximo dia 29 de maio, pelas 16h00, será proferida a palestra Transumância na Beira Interior, por Maria da Graça Vicente. A autora abordará o tema da prática da transumância que, pela sua amplitude espacial e duração no tempo, marcou profundamente a história e a economia de toda a Peninsula Ibérica. Fomentou os contactos económicos, sociais e culturais e contribuiu para a criação de uma extensa rede de vias que não conheceram fronteiras: as canadas. Com marcas fisícas na rota da lã, na memória, permaneceu como um dos mais duradouros e importantes fatores da identidade de toda a região da Beira Interior, especialmente nas terras serranas da Beira Estrela. Irá ainda abordar alguns dos aspectos ligados a esta actividade em tempos medievais.
Maria da Graça Vicente é membro da Academia Portuguesa de História, da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais e do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É autora de diversos artigos, conferências, recensões e publicações, de que se destaca a obra Covilhã medieval: o espaço e as gentes (séculos XII a XV) publicada em 2012 pelas Edições Colibri.
Ver Cartaz
Noite Europeia dos Museus (17 de maio) e Dia Internacional dos Museus 2014 (18 de maio)
Museus: coleções criam conexões
Nos próximos dias 17 e 18 de maio comemoram-se respetivamente a Noite Europeia dos Museus e o Dia Internacional dos Museus, este ano com o tema proposto pelo ICOM internacional "Museus: coleções criam conexões".
Em Portugal, a Direção-Geral do Património Cultural participa ativamente na organização do Dia Internacional dos Museus 2014, através dos seus museus e palácios nacionais, e articula a celebração destas datas com os espaços museológicos integrados na Rede Portuguesa de Museus, à qual o Museu de Lanifícios pertence desde 2002.
O tema selecionado pretende relembrar que os espaços museológicos "são instituições vivas que ajudam a criar laços entre visitantes, gerações e culturas em todo o mundo. O Museu é uma institutçõa que preserva e comunica o passado, mas que se enraíza no presente, adaptando as suas formas de comunicação e mediação com os públicos para responder às necessidades do mundo contemporâneo. Cria uma ponte entre gerações porque possibilita que as comunidades do presente e as do futuro compreendam melhor as suas origens e a sua história". (DGPC, 2014)
O Museu de Lanifícios ao associar-se a estas comemorações propõe um conjunto de atividades ao publico em geral que representam mais uma oportunidade para quem ainda não conhece o museu para o visitar e usufruir das inciativas propostas.
Programa de atividades para o Dia Internacional dos Museus 2014
NOITE EUROPEIA DOS MUSEUS | 17 de maio
21h30
// Música ao Luar no Museu
Concerto musical pela Academia de Música e Dança do Fundão
DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS | 18 de maio
09h30-12h00 / 14h30-18h00
- Exposições Permanentes | Entrada Livre
// Tinturaria Pombalina da Real Fábrica de Panos (séc. XVIII)
// Real Fábrica Veiga: industrialização dos lanifícios (sécs. XIX-XX)
- Exposições Temporárias | Entrada Livre
// O Silêncio das Máquinas_exposição de fotografia e pintura de Alves Tê e Caterina Ponti
Patente ao público na Galeria de Exposições Temporárias da Real Fábrica Veiga até ao dia 29 de junho
// Noite e Neve_exposição de fotografia de Pedro Lopes e João Pedro de Jesus
Abertura no dia 17 de maio e estará patente ao público na Real Fábrica Veiga até ao dia 25 de maio
14h30-16h00
// Vi(r)Ver o Museu_Caça à Máquina | Gratuito
Atividade educativa destinada a crianças entre os 5 e os 10 anos, acompanhada por um familiar (pais ou avôs)
16h00
// Apresentação do ubimuseum nº 3 - revista digital do Museu de Lanifícios (acessível através do http://www.museu.ubi.pt)
17h00
// Coffee-end
Ver Cartaz
Ciclo de Conferências: Silêncio
Com a organização dos docentes do Departamento de engenharia Civil e Arquitectura da Faculdade de Engenharias da UBI, Ana Martins, Moreira Pinto e Susana Santos, e com a colaboração do Museu de Lanifícios da UBI, do CITAD - da Fundação Minerva, do CIDEHUS-UE e da FCT, decorreu nos dias 13 e 20 de maio um ciclo de conferências subordinado ao tema Silêncio, associado à exposição temporária de fotografia intitulada O Silêncio das Máquinas, patente ao público na Galeria de Exposições da Real Fábrica Veiga até ao dia 29 de junho.
Programa das conferências:
Dia 13 de maio | 14h30 - 17h30
Dia 20 de maio | 14h30 - 17h30
Data / Horário: 13 e 20 de maio de 2014, das 14h30 às 17h30
Local: Auditório do Núcleo da Real Fábrica Veiga (Calçada do Biribau, s/n, junto ao Parque da Goldra, Covilhã)
Condições de ingresso: entrada Livre
Lançamento de livro
Retalhos de Alma, de Anabela Gaspar Silvestre
No próximo dia 7 de maio, pelas 16h00, realiza-se o lançamento público da obra Retalhos de Alma, de Anabela Gaspar Silvestre. A obra será apresentada pelo Professor Doutor António dos Santos Pereira, Diretor do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, e pelo Mestre João Paulo Simões.
O lançamento da obra conta com o apoio da Escola Profissional de Artes da Covilhã (EPABI) que irá apresentar um Momento Musical no final da sessão.
Local: Auditório do Museu de Lanifícios da UBI/Núcleo da Real Fábrica Veiga (Calçada do Biribau, s/n, junto ao Parque da Goldra, Covilhã).
Data: 7 de maio de 2014, quarta-feira, às 16h00.
Tardes de Quinta no Museu
Palestra Museu, Património e Identidade, com Donizete Rodrigues e Sandra Paschoal Guedes
No Auditório da Real Fábrica Veiga | 24 de abril (16h00)
No dia 24 de abril, pelas 16h00, decorre mais uma sessão das Tardes de Quinta no Museu com o tema Museus, Património e Identidade, por Donizete Rodrigues, pela Universidade da Beira Interior, e Sandra Paschoal Leite de Carmargo Guedes, pela Universidade da Região de Joinville.
Notas biográficas dos conferencistas:
Donizete Rodrigues, doutorado em Antropologia Social pela Universidade de Coimbra, é Professor Associado com Agregação em Sociologia da Universidade da Beira Interior e investigador-sénior do Centre for Research in Anthropology (Lisboa). Foi professor-visitante em várias universidades estrangeiras (Espanha, Inglaterra, França, Suécia, Itália, Roménia, Índia, Brasil, Canadá, Estados Unidos) e actualmente é Professor-Colaborador na Columbia University e na University of Southern California (Estados Unidos).
Fez parte do grupo de trabalho da Oxford University que editou a Encyclopedia of New Religious Movements (London, Routledge, 2006), onde colaborou com vários artigos. Para além de artigos publicados em enciclopédias, revistas, nacionais e estrangeiras, do conjunto das suas publicações, destacam-se os seguintes livros na área da Antropologia/Sociologia da religião:
- Deus, o Demónio e o Homem: O Fenómeno Igreja Universal do Reino de Deus. Lisboa, Colibri, 1999.
- The Religious Phenomenon: an inter-disciplinary approach. Madrid, Aprendizaje, 2000.
- The God of the New Millennium: an introduction to the sociology of religion. Lisboa, Colibri, 2002.
- O Terreiro das Bruxas: o religioso no maravilhoso popular. Covilhã, Editora da Universidade da Beira Interior, 2004.
- Em Nome de Deus: a religião na sociedade contemporânea. Porto, Afrontamento, 2004.
- Sociologia da Religião: uma introdução. Porto, Afrontamento, 2007.
- O Que é Religião? A visão das ciências sociais. São Paulo, Editora Santuário, 2012.
Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Mestre e Doutora pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, é professora e investigadora da Universidade da Região de Joinville desde 1986, no departamento de História e no programa de Mestrado em Património Cultural e Sociedade. Na mesma universidade já exerceu os cargos de Diretora de Ensino e Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão e, mais recentemente, de coordenadora do programa de Mestrado em Património Cultural e Sociedade. Foi Diretora do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville durante quatro anos, onde desenvolveu diversos projetos preservacionistas, museográficos e educativos.
Possui sete livros publicados, vários capítulos de livros e artigos em periódicos nacionais e internacionais. É coordenadora do Grupo de Pesquisas Interdisciplinares em Património Cultural, cadastrado pelo CNPq, membro da Comissão Municipal de Património Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural - COMPHAAN de Joinville desde 2008 e membro individual regular do Conselho Internacional de Museus - ICOM - BR. Atua nas áreas de História e Património Cultural mais especificamente na linha de Representações e Museus.
Atualmente desenvolve um projeto de Pós-doutoramento na Universidade Lusófona de Lisboa com o tema Representações do Brasil e de brasileiros em museus portugueses.
Ver cartaz
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios | 2014
No próximo dia 18 de abril, comemora-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com o tema, proposto pelo ICOMOS, Lugares de Memória. A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em colaboração com o ICOMOS Portugal, promovem este tema "no espírito de que na multiplicidade de funções, idades ou lugares, o Património guarda em essência uma natureza evocativa e de celebração. Reencontrar os valores e as memórias no manancial da história do património é o mote essencial para as atividades a organizar neste Dia Internacional de Monumentos e Sítios...".
O Museu de Lanifícios associa-se às comemorações desta efeméride propondo a visita, com entrada gratuita, às exposições permanentes e temporárias patentes nos núcleos Real Fábrica de Panos e Real Fábrica Veiga.
Exposições Permanentes:
// Tinturaria pombalina na Real Fábrica de Panos (séc. XVIII)
// Industrialização dos lanifícios na Real Fábrica Veiga (sécs. XIX-XX)
Exposições Temporárias:
// Paisagens, Passagens | Exposição de pintura, de Jacek Krenz (Real Fábrica de Panos)
// Cores, plantas e povos | Exposição de pintura, de Lara Montoya Andrès (Real Fábrica Veiga)
Horário: Das 09h30-12h00 e das 14h30-18h00
+ info: http://www.patrimoniocultural.pt | Cartaz do evento de âmbito nacional
Tardes de Quinta no Museu
Palestra Diásporas: judaicas e não só, por António Bento
No Auditório da Real Fábrica Veiga | 27 de março (16h00)
No próximo dia 27 de março pelas 16h00, no auditório do Museu de Lanifícios/Real Fábrica Veiga, António Bento, docente do Departamento de Comunicação e Artes e diretor do curso de Ciência Política e Relações Internacionais, motivado pela recente visita à UBI da Embaixadora de Israel, desenvolverá o tema da diáspora da nação judaica estabelecida em Portugal até ao reinado de D. Manuel I, forçada à conversão ou ao exílio nos anos finais do século XV. Serão evocadas outras diásporas, por motivos religiosos, políticos ou outros, bem como espaços de liberdade.
Nota biográfica do autor
Doutor pela Universidade da Beira Interior e professor auxiliar no Departamento de comnuicação e Artes da Faculdade de Artes e Letras da UBI, é membro do Instituto de Filosofia Prática (IFP) e do Centro de Estudos Judaicos, ambos a funcionar na UBI. É membro do editorial board da revista Machiavelli and Machiavellism integrada no Progetto Hypermachiavellism e do Projecto Científico «Scepticism and Conservatism» (FCT), bem como investigador no Projecto «Religión y Sociedad Civil» do Instituto Cultura y Sociedad da Universidad de Navarra. As suas áreas de investigação são a Filosofia Política, Teoria Política, Comunicação Política e Estudos Judaicos.
Ver Cartaz
Troca de Sementes
pelo Grupo Covilhã em Transição
A cidade da Covilhã acolheu, pela segunda vez, a Troca de Sementes no passado dia 22 de fevereiro, das 15h00 às 18h00, desta vez no Museu de Lanifícios da UBI/Núcleo da Real Fábrica Veiga. Esta iniciativa foi promovida pelo Grupo Covilhã em Transição, em colaboração com o museu e o Grupo Tribo da Estrela.
Neste evento, para além da troca de sementes tradicionais da região, decorreu uma sessão sobre sementes autóctones da Beira Interior e um workhop de tingimento com corantes naturais. Foi também uma oportunidade, para quem ainda não tinha visitado o Museu, de participar numa visita guiada à exposição permanente do Núcleo da Real Fábrica Veiga/Centro de Interpretação dos Lanifícios. Esteve patente ao público um herbário de plantas e árvores do jardim do Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, da autoria dos alunos do 11º ano do Curso Técnico de Gestão do Ambiente.
A troca de sementes entre os participantes decorreu entre as 15h00 e as 18h00 e qualquer pessoa pode trazer as suas sementes, bem como estacas, bolbos e pequenas plantas, para trocar.
Associado a este evento vai-se realizar uma exposição temporária a inaugurar no próximo dia 3 de abril de 2014, da autoria de Lara Montoya Andrès. Trata-se de uma mostra intitulada Cores, plantas e povos, executada em técnica mista, onde convivem a pintura e os vegetais. Corantes naturais provenientes essencialmente de plantas são igualmente utilizados na pintura, os quais, por sua vez, fazem parte da exposição desafiando o visitante a refletir sobre as conexões entre pintura, natureza e história.
Programa (cartaz)
Entrada livre para todos os participantes.
15h00: Abertura do evento
15h00-18h00: A Troca de Sementes decorreu de uma forma permanente, desde a abertura do evento até ao seu encerramento.
15h10: Palestra Recolha, manipulação e preservação de sementes autóctones da Beira Interior, proferida pelo Grupo Tribo da Estrela.
16h00: Workshop sobre Tingimento com Corantes Naturais, da responsabilidade de João Lázaro da Conceição (Museu de Lanifícios da UBI), com o apoio do Grupo Covilhã em Transição.
17h00: Visita guiada ao Núcleo da Real Fábrica Veiga, núcleo museológico sobre a industrialização dos lanifícios.
18h00: Encerramento
Local: Museu de Lanifícios da UBI/Núcleo da Real Fábrica Veiga (Calçada do Biribau, s/n, junto ao Parque da Goldra, Covilhã)
Tardes de Quinta no Museu
Palestra Cidades de Água, Cidades de Montanha: Diálogos entre o Urbano e os Elementos Naturais
por Maria João Matos* e Rita Ochoa**
No Auditório da Real Fábrica Veiga | 27 de janeiro | 16h00
Resumo da palestra:
As figuras do mar e da montanha desempenharam um papel central no mundo ocidental e, a partir do século XVIII, na génese da noção moderna de "paisagem" e do conceito de "sublime".
Entretanto, estes dois elementos naturais, simbólicos da imponência da natureza, sofreram transformações radicais associadas à industrialização, à expansão dos espaços urbanizados e ao desenvolvimento do turismo. Os cenários atuais destes lugares revelam realidades diversas das paisagens idílicas fundadoras de um ideal estético e social moderno.
Mediante esta perspetiva, propõe-se uma viagem por algumas das cidades europeias mais emblemáticas neste campo, incidindo-se na forma como os elementos naturais (água e montanha) se relacionam com o espaço urbano, em termos físicos, visuais e simbólicos. Procura-se assim compreender estas novas paisagens no contexto de um paradigma urbano emergente.
Notas Biográficas das Autoras:
* Maria João Matos
Professora Auxiliar no Departamento de Arquitectura da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, em Lisboa.
Arquitecta pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa; Mestre pelo Departamento de Sociologia do ISCTE; Doutora em Arquitectura pela UBI e pela Université Paris 8 (Tese "Paisagens urbanas contemporâneas de montanha. Metodologia para uma abordagem conceptual em arquitectura na Covilhã)
É membro efetivo no Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design da FA-UTL e membro colaborador no LABART da ULHT, desenvolvendo investigação na área da paisagem urbana.
Presentemente, leciona unidades curriculares práticas e teóricas nas áreas do paisagismo, desenho urbano e planeamento territorial.
** Rita Ochoa
Professora Auxiliar no Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior, na Covilhã.
Arquitecta pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa; Master em Desenho Urbano pela Universidade de Barcelona e Doutora pela Universidade de Barcelona na especialidade de Espaço Público e Regeneração Urbana, com a Tese "Cidade e frente de água. Papel articulador de espaço público?"
Pertence ao Centro de Investigação e Estudos em Sociologia do ISCTE/UBI e ao Cr Polis da Universidade de Barcelona.
Como docente, tem vindo a desenvolver uma abordagem ao ensino do Projecto baseada no desenho de estratégias de interacção com a comunidade, no âmbito da arquitectura e do desenho urbano.