Dia Nacional da Cultura Científica
Workshop "Colorir a lã: técnicas e corantes naturais"
24 de novembro de 2016 | Real Fábrica Veiga
Em celebração do Dia Nacional da Cultura Científica a 24 de novembro, promovido pela Agência Ciência Viva no âmbito da Semana da Ciência e da Tecnologia (21 a 27 de novembro), o Museu de Lanifícios associa-se a esta iniciativa e oferece ao público visitantes as seguintes atividades:
Colorir a lã: técnicas e corantes naturais para crianças a partir dos seis anos em contexto escolar. Como se dá cor à lã? — Esta é a questão que será desvendada nesta atividade, onde se apresentam os corantes e os mordentes, químicos ou naturais, enquanto agentes responsáveis pelo tingimento da lã com diversas cores e tonalidade.
Ver Ficha descritiva da atividade
Local - Real Fábrica Veiga | Oficina Têxtil
Horário - 24 de novembro | 9h00 e as 13h00>
Acesso - A inscrição é gratuita e deverá ser efetuada até ao dia 18 de novembro para o emailmuslan@ubi.ptou para o telefone 275 319 724
Conferência A Covilhã e o comboio: a Linha da Beira Baixa | com António Pinto Pires
Local - Real Fábrica Veiga / Auditório
Horário - 24 de novembro | 16h00
Acesso - Entrada livre
Inauguração UNOVIS 2016 Casual Chairs - Mostra de Trabalhos dos Alunos do Curso de Design Industrial (Maquetas e protótipos. >/span>
Local - Real Fábrica Veiga / Auditório
Horário - 24 de novembro | 17h30
Acesso - Entrada livre
Tardes de Quinta no Museu
Lançamento do Livro
História da Companhia de Jesus em Portugal
de Maria de Deus Beites Manso, com o apoio das Edições Parsifal
27 de outubro de 2016 (16h00) | Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
O Museu de Lanifícios da UBI e as Edições Parsifal apresentam, em mais uma Tarde Quinta no Museu, o livro História da Companhia de Jesus em Portugal, uma obra fundamental para conhecer uma das principais ordens religiosas e a sua importância na História de Portugal. Da autoria de Maria de Deus Beites Manso, esta obra conta ainda com as colaborações de Joseph Abham Levi (Univ. George Washington) e do Padre António Júlio Trigueira, SJ., na qualidade de prefaciadores.
Na referida sessão, contar-se-á com a presença da autora e investigadora Maria de Deus Manso, do representante das Edições Parsifal, Marcelo Teixeia, e do Diretor do Museu de Lanifícios e Professor Catedrático da Faculdade de Artes e Letras da UBI, António dos Santos Pereira.
Sinopse do Livro
Fundada por Inácio de Loyola, a Companhia de Jesus tornou-se numa das principais ordens religiosas no combate ao Protestantismo, na aplicação das determinações do Concílio de Trento e na promoção de missões fora da Europa.
Com uma responsabilidade maior na doutrinação, desde a sua implantação no nosso país a Companhia de Jesus foi um dos agentes centrais da expansão portuguesa, revelando, desde sempre, uma notável capacidade de adaptação aos remotos lugares onde chegava – adotando costumes locais perante civilizações e religiões complexas, na Ásia; respondendo a condutas de poligamia, em África; defrontando-se, com práticas ancestrais de antropofagia, no Brasil, onde seria edificada uma rede de ensino notável.
Da autoria de uma das mais respeitadas investigadoras portuguesas, esta obra é não só um livro pioneiro sobre uma ordem religiosa que contribuiu de forma singular para o desenvolvimento científico da Europa e cujo legado o Papa Francisco renova, como constitui igualmente uma obra de extraordinária importância para a compreensão da História de Portugal.
Biografia da autora MARIA DE DEUS BEITES MANSO
Doutorada em História, é professora auxiliar com agregação na Universidade de Évora. Integra vários centros de investigação, em Portugal e no Brasil, de que são exemplo o Centro de Investigação em Ciência Política (Universidades de Évora e Minho), Centro de História da Universidade de Lisboa ou o Centro de Estudos Interculturais/ISCAP.
Autora de uma vastíssima bibliografia, os seus trabalhos privilegiam a construção da globalização iniciada no séc. XV. Colabora ainda com universidades estrangeiras, especialmente no Brasil, Espanha, Macau e no Japão.
Cartaz de divulgação e Convite
Data
27 de outubro de 2016 (16h00)
Local
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior
Núcleo da Real Fábrica Veiga | Auditório
Morada e Contactos
Calçada do Biribau, s/n (junto ao Parque da Goldra)
6201-001 Covilhã
Tel.: + 351 275 319724 / Fax: + 351 275 319712 | E.mail: muslan@ubi.pt
Acesso
Entra livre e gratuita
XI Congresso Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo
Conhecimento e Mercantilismo
Covilhã, 13, 14 e 15 de Outubro de 2016
A cidade da Covilhã, que durante este ano assume a presidência da Associação Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo (AiCEi), organiza, durante os dias 13, 14 e 15 de Outubro, o XI Congresso Internacional da AiCEi.
Esta edição tem como tema o “Conhecimento e Mercantilismo” e conta com a presença de quatro especialistas da área:
O Programa para estres três dias conta com seis palestras internacionais, duas exposições (“Rota das Cidades e Entidades do Iluminismo” e “António Santos Viegas”), visitas guiadas, concertos e recriações históricas (dia 14, 10h30, UBI, “Máscara: Rostos do Conhecimento” / Dia 14, 21h30, Teatro Municipal, “O Iluminismo na Covilhã”), durante este XI Congresso serão formalizadas três novas adesões à AiCEi, da Câmara Municipal de Lisboa e das cidades de Nuevo Baztán (Catalunha) e La Carlota (Córdova).
De referir ainda que a Comissão de Honra do evento é constituída por individualidades, destacando-se o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa; o ministro da Cultura, Luís de Castro Mendes; o secretário-geral da AiCEi e presidente da autarquia de Vila Real de Santo António, Luís Gomes; o presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira; os presidentes das câmaras de Lisboa, Castelo Branco, Guarda, Fundão, Almeida, Sabugal, Manteigas, Figueira de Castelo Rodrigo, Gouveia, Fornos de Algodres e Batalha; os reitores das universidades da Beira Interior e Coimbra; além de personalidades de renome internacional como Ernesto Melo e Castro ou Luís Nuno Ferraz de Oliveira.
A Associação Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo (Aicei) é uma associação sem fins lucrativos, de carácter internacional, que visa estabelecer uma rede de cooperação e de estudo entre as cidades e entidades membros, procurando promover a importância económica e cultural das urbes que tiveram a sua fundação no período iluminista do século XVIII. Através das suas atividades e congressos pretende difundir o conhecimento e a proteção do património material e imaterial do iluminismo e a sua projeção nos dias de hoje.
Atualmente, a AiCEi conta com 17 membros de 15 cidades portuguesas (Covilhã, Coimbra, Vila Real de Santo António) e espanholas (Almacelles, Barcelona, Madrid, Cádiz, Es Castell (Menorca), Cartagena, Valência, Ferrol, Real Sítio de San Ildefonso, San Fernando), além de Nueva Guatemala de la Asunción.
Durante o Congresso na Covilhã confirmam-se três novas adesões de cidades: Lisboa, Baztán e La Carlota, estando previsto que se juntem brevemente à rede de cidades do iluminismo Paris (França), Edimburgo (Reino Unido), São Petersburgo (Rússia) e São Luís do Maranhão (Brasil).
Ver Programa Aqui
Tardes de Quinta no Museu
A Covilhã e a Grande Guerra (1914-1918)
Com António Assunção e José Pinheiro Fonseca
29 de setembro de 2016 (16h00)| Real Fábrica Veiga (Auditório)
Devido ao sistema de alianças políticas e diplomáticas vigente, a Grande Guerra europeia, que depois se tornou mundial, quando eclode, em 28 de julho de 1914, divide a Europa em duas: por um lado, a Inglaterra, a França e a Rússia, do outro, a Alemanha, o Império Austro-Húngaro e, depois, o Império Otomano. Foi a primeira guerra da era industrializada repleta de inovações técnicas, tecnológicas e táticas de que ainda não havia precedentes e que terminará em 11 de novembro de 1918, provocando alterações tremendas na história contemporânea, não apenas europeia, mas mundial.
Portugal, nem neutral nem beligerante conforme pedido da sua velha aliada Inglaterra, procura defender as colónias portuguesas das ambições alemãs e envia, logo em setembro de 1914, expedições militares para Angola e para Moçambique, entretanto, atacadas pelas forças germânicas.
A entrada de Portugal na Grande Guerra é despoletada quando, em 17 de fevereiro de 1916, Portugal, a pedido de Inglaterra, apreende e coloca ao serviço dos Aliados 70 navios alemães e dois austro-húngaros que se encontram refugiados nos portos portugueses do continente, ilhas e colónias. Como retaliação, a Alemanha, em 9 de março, declara guerra a Portugal e, em 15 de junho, o nosso país é convidado formalmente pela Inglaterra a participar no esforço de guerra ao lado dos Aliados. É criado o Corpo Expedicionário Português (CEP) que será enviado para a Frente Ocidental de combate no norte de França. A 1ª Brigada da CEP, sob o comando do general Gomes da Costa, embarca para Brest, França, em 30 de janeiro de 1917. O 2º Contingente partirá para França em 23 de fevereiro do mesmo ano.
O Batalhão de Infantaria nº 21, proveniente da Covilhã, cujo quartel estava sediado na Real Fábrica de Panos, atuais instalações da Universidade da Beira Interior, integrará a 1ª Brigada, da 1ª Divisão do CEP, juntamente com os batalhões de infantaria 22, de Portalegre, 28, da Figueira da Foz, e 34, de Mangualde.
A participação do BI 21 - o “Batalhão dos Beirões” - neste grande confronto bélico será assinalada pelos autores António Assunção e José Pinheiro da Fonseca nesta Tarde de Quinta no Museu, onde irão certamente destacar algumas datas relevantes:
Entre Abril e Junho de 1919, regressa a Portugal um contingente que chegou a mais de cinquenta e cinco mil homens, dos quais quase sete mil foram repatriados dos campos de prisioneiros na Alemanha. Portugal havia mobilizado mais de cem mil homens, dos quais cerca de oito mil perderam a vida nas trincheiras da Flandres ou nos campos de batalha de África.
A formação da Liga dos Combatentes (1923), da Comissão dos Padrões da Grande Guerra e da edificação de monumentos ao “soldado desconhecido”, a exemplo de França, foram algumas das iniciativas realizadas para reabilitar a participação portuguesa na Grande Guerra e relembrar os esforços e os sacrifícios dos soldados que nela participaram. Na Covilhã, os soldados covilhanenses foram homenageados em 8 de março de 1925 com o lançamento da primeira pedra do monumento que se encontra no jardim público de S. Francisco.
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Local
Museu de Lanifícios da UBI | Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
Calçada do Biribau, s/n (junto ao Parque da Goldra), 6201-001 Covilhã
Data
29 de setembro de 2016 (quinta-feira) | 16h00
Condições de acesso
Para todas as idades | Entrada gratuita
Jornadas Europeias do Património 2016
Comunidades e Culturas
23, 24 e 25 de setembro
O Museu de Lanifícios associa-se, nos dias 23, 24 e 25 de Setembro, às Jornadas Europeias do Património 2016 este ano subordinadas ao tema Comunidades e Culturas
A Direção-Geral do Património Cultural, entidade a nível nacional que coordena e divulga os programas de actividades a desenvolver pelas várias entidades associadas, pretende com esta celebraçãde destacar e envolver as múltiplas formas de comunidade, comunidades locais, escolares, de bairro, clubes, associações de desenvolvimento, organizações não-governamentais, sejam de caráter cultural, religioso, filosófico, científico, desportivo ou recreativo, ou outras, preocupadas e vocacionadas para o conhecimento, proteção, desenvolvimento, utilização e organização dos seus próprios ambientes culturais, nas mais variadas formas. Hoje, muitas destas comunidades têm uma presença muito ativa nas redes sociais, na internet, agregando pessoas e grupos em torno de temas que respeitam às identidades de lugares, de cidades, a memórias de acontecimentos e a causas comuns.
O Museu de Lanifícios, com um vasto património industrial e técnico à sua guarda, promove a abertura gratuita dos seus espaços museológicos nestes três dias festivos no horário habitual, bem como a a possibilidade de acompanhamento por um guia que conduzirá o visitante num percurso pelos "Lanifícios: da manufactura à maquinofactura" neste fim-de-semana. Estará igualmente disponível a atividade educativa "Peddy-paper no Museu`_À descoberta do património", que será, à tarde, pelas 17h30, seguida da inauguração da exposição temporária Texturas_Trabalhos de Burel by Cristina Lopes, patente ao público até ao dia 20 de novembro, na Real Fábrica Veiga. Ainda no dia 25 de setembro, estaremos disponíveis para acompanhar os interessados num percurso pelo património industrial seguindo um trajeto pela ribeira da Goldra.
Atividades:
23, 24 e 25 de setembro
// Exposições Permanentes (Entrada livre)
23 de setembro
// Exposição temporária (Entrada livre)_ Cerimónia de inauguração às 17h30
Uma estimulante coleção de trabalhos que conjuga duas antigas tradições têxteis, o burel e as técnicas de patchwork e resulta em produtos artesanais exclusivos com padrões únicos e inovadores, que fazem de cada consumidor/utente um portador de arte fragmentada, com um elevado sentido de pós-modernidade.
// Peddy-paper no Museu_À descoberta do Património | Oficina educativa na Real Fábrica Veiga
Público-alvo: Crianças a partir dos 10 anos em contexto escolar.
Nº máx. de participantes: 25
Duração prevista: ca. 2h00 (10h00 - 12h00)
Condições de acesso: Gratuito, mas com marcação prévia até ao dia 21 de setembro.
24 de setembro
// Percurso pelo Património Industrial na Ribeira da Goldra |10h00-12h00 (Gratuito)
Este trajeto inicia-se no Núcleo da Real Fábrica de Panos, que ilustra o período manufactureiro dos lanifícios, concretiza-se em diversos pontos da ribeira da Goldra e termina no Núcleo da Real Fábrica Veiga, onde se poderão verificar as mudanças tecnológicas ocorridas nesta atividade produtiva no séc. XIX. Pelo caminho, vamos conhecendo a história e as tradições dos lanifícios na Covilhã.
Ponto de encontro: Real Fábrica de Panos (Rua Marquês d'Ávila e Bolama, Covilhã)
Público-alvo: Todas as idades.
Nº máx. de participantes: 25
Duração prevista: ca. 2h00 (10h00 - 12h00)
Condições de acesso: Gratuito, mas com marcação prévia até ao dia 21 de setembro.
Mais informações/marcações pelo telefone 275 319724 ou pelo e-mail muslan@ubi.pt.
Tardes de Quinta no Museu
Lançamento do Livro
Povoamento e propriedade entre o Zézere e o Tejo (séc. XII-XIV)
da autoria de Maria da Graça Vicente, com a apresentação de António dos Santos Pereira
22 de setembro de 2016 | Real Fábrica Veiga (Auditório)
No próximo dia 22 de setembro, pelas 16h00, no Auditório da Real Fábrica Veiga, será apresentada ao público a obra de Maria da Graça Vicente intitulada “Povoamento e propriedade entre o Zézere e o Tejo (séc. XII-XIV)”, editada em 2015 pelas Edições Colibri e Academia Portuguesa de História.
Produto da sua tese de dissertação de doutoramento, a obra acompanha o processo de ocupação e povoamento do espaço geográfico da Beira Interior Sul, mediante três principais vetores:
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Workshop
Investir nas Tecnologias de Informação para Optimizar Resultados
Nova geração de soluções de software para têxtil, vestuário e calçado
Organização da AFTEBI, Datatex e UBI
21 de setembro de 2016 | Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
Programa
10h00 - Acolhimento, receção dos participantes e entrega de documentação
10h30 - Sessão de Abertura
11h00 - Metodologias de custo industrial
11h45 - Planeamento e programação da produção
12h45 - Debate
13h00 - Almoço (livre)
14h30 - Questões, dúvidas e simulações
Organização
AFTEBI, Datatex, Universidade da Beira Interior
Condições de ingresso
Participação gratuita, mas inscrição obrigatória em aftebi@aftebi.pt
Contactos
Para mais informações contactar aftebi@aftebi.pt ou t. 275 319700 (extensões 6010/6011)
Tardes de Quinta no Museu
No centenário da vida literária de Ferreira de Castro
A Covilhã de "A lã e a neve", de Ferreira de Castro, pelo escritor Manuel da Silva Ramos
30 junho 2016| 16h00 | Real Fábrica Veiga
No âmbito das comemorações do centenário da vida literária de Ferreira de Castro, no próximo dia 30 de junho, pelas 16h00, será proferida aconferência intitulada «A Covilhã de "A Lã e a Neve", de Ferreira de Castro, pelo escritor Manuel da silva Ramos".
Sinopse:
Manuel da Silva Ramos nasceu em 1947, o ano em que Ferreira de Castro (1898-1974) publicou A Lã e a Neve e, como o autor de A Selva, tem desenvolvido uma vida literária que repercute os espaços por onde passou. Em comum, têm a Covilhã, a emigração, o romance, a capacidade de representar a saga das gentes: aquele, de textos prenhes de realismo e ideário anarco-sindicalista em que nasceu, no trânsito do século XIX para o XX, mas comedido, em um mundo de famílias sólidas como pedras da montanha, amores para toda a vida, legiões de trabalhadores solidários a transformar o mundo, ciosos da sua condição; este, surrealista extrovertido, libertino, excessivo, ora rindo da vida, e propondo aos jovens “o caminho do prazer, do desejo, do riso e da alegria, do sexo”, ora indicando o caminho da revolta contra qualquer forma arbitrária de poder. Os seus dois últimos romances Impunidade das Trevas e O Deputado da Nação são dois bons exemplos da sua luta política. Castro viveu um tempo de blocos, o da Segunda Revolução Industrial, que gerou duas guerras mundiais; Silva Ramos vive o mundo da nova economia, da indústria global, da comunicação e da cultura sem fronteiras. Não sabemos como o mundo gerado na década de sessenta do século XX vai acabar, oxalá fosse no amor e na partilha dos melhores valores. Já não é possível, nem queremos, uma Covilhã como a d’A Lã e a Neve, contemporânea da Segunda Guerra Mundial, classista e desigual. Decerto, conhecendo bem aquela, o nosso conferencista dir-nos-á sobre a Covilhã possível no século XXI, global e diligente, solidária, inteligente e culta.
Breve biografia do autor
Manuel da Silva Ramos nasceu na Covilhã, em 1947. Estudou Direito em Lisboa, mas por causa do fascismo exilou-se em França.
Aos 21 anos ganhou o Prémio de Novelística Almeida Garrett, com Os Três Seios de Novélia.
Publicou em parceria com Alface: Os Lusíadas, As Noites Brancas do Papa Negro e Beijinhos.
Regressa a Portugal em 1997, e, em 1999, publicou quatro livros: Portugal, e o Futuro?, O Tanatoperador, Adeusamália e Coisas do Vinho. Em 2000 editou Viagem com Branco no Bolso e, nos anos seguintes, Jesus, The Last Adventure of Franz Kafka, Café Montalto, Ambulância, O Sol da Meia-Noite, A Ponte Submersa, Três Vidas ao Espelho e Pai, Levanta-te, Vem Fazer-me um Fato de Canela.
É ainda autor de Perfumes Eróticos em Tempo de Vacas Magras, Impunidade das Trevas e O Deputado da Nação, romance escrito em parceria com Miguel Real, obras publicadas pelas Edições Parsifal.
Como é habitual, esta sessão de Tarde de Quinta no Museu tem lugar no auditório da Real Fábrica Veiga e o seu acesso é livre à comunidade em geral.
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Local - Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior / Núcleo da Real Fábrica Veiga- Auditório (Calçada do Biribau s/n, junto ao Parque da Goldra, 6201-001 Covilhã)
Data -nbsp;30 de junho de 2016| 16h00
Exposição e palestras
Dia Internacional dos Museus 2016
Museus e Paisagens Culturais
17 e 18 de maio de 2016| Núcleo da Real Fábrica Veiga
No próximo dia 18 de maio celebra-se mais um Dia Internacional dos Museus (DIM), este ano subordinado ao tema Museus e Paisagens Culturais, proposto pelo ICOM (Conselho Internacional dos Museus), com a coordenação nacional do evento a cargo da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Esta divulgará a programação geral das atividades organizadas pelos espaços museológicos integrados na Rede Portuguesa de Museus.
O tema proposto para 2016 -nbsp;"Museus e Paisagens Culturais" –, visa promover a ideia de museu enquanto centro territorial de uma proteção ativa da paisagem cultural. Essa função pode ser exercida em diferentes níveis, nomeadamente através da sensibilização das comunidades para o papel interventivo que podem desempenhar na conservação e valorização deste universo patrimonial tão vulnerável, e contribuir para minimizar a sua degradação ou até mesmo o seu aniquilamento.
Ao participar nesta comemoração, o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior apresenta um programa de atividades para os dias 17 e 18 de maio (quarta-feira) para o qual se convida todos os que estejam interessados em participar nesta festa que celebra os museus enquanto agentes ativos de proteção e salvaguarda do património cultural.
PROGRAMA | 17 e 18 de maio de 2016
17 de maio de 2016
17h00
// Lançamento de Livro de Poesia
“Porque os silêncios também se escrevem”, de Teresa Duarte Reis, com apresentação de António dos Santos Pereira (Professor Catedrático da UBI e Diretor do Museu de Lanifícios)
// Momento Musical
Com a EPABI - Concerto de clarinete
18h00
// Teias da Memória
Inauguração da exposição de pintura de Cecília Duarte, patente ao público na Galeria de Exposições Temporárias do Núcleo da Real Fábrica Veiga até 17 de julho.
18 de maio de 2016 » Dia Internacional dos Museus
9h30-12h | 14h30-18h
// Visitas Livres ao Museu de Lanifícios
17h30-19h30 |Real Fábrica Veiga
// Conferência "Património e museus: passado com futuro"
Com início às 17h30, o Professor Doutor José Amado Mendes proferirá a conferência intitulada «Património e museus: passado com futuro», no Auditório da Real Fábrica Veiga.
// Itinerário Pedagógico pelo “Património – dar um futuro ao passado”
Exposição itinerante desenvolvida por Santillana e pela Fundação Manuel António da Mota que tem por objectivo promover a educação patrimonial ao apresentar de forma apelativa as diversas tipologias do património. A visita guiada à exposição será orientada pelo Prof. Doutor José Amado Mendes, reconhecido especialista em património e museologia industrial.
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Local
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior
Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
Calçada do Biribau, s/n, ao Parque da Goldra, Covilhã
Condições de ingresso
Entrada livre e gratuita
Lançamento do livro de poesia
Porque os silêncios também se escrevem
De Teresa Duarte Reis
17 de maio de 2016 (17h00) | Na Real Fábrica Veiga
No âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Museus, no próximo dia 17 de maio, pelas 17h00, será lançado publicamente o livro de poesia Porque os silêncios também se escrevem, de Teresa Duarte Reis, com a apresentação do Professor Doutor António dos Santos Pereira (Professor Catedrático da Faculdade de Artes e Letras da UBI e Diretor do Museu de Lanifícios).
De acordo com Teresa Duarte Reis (2016), "os silêncios estão na raiz desta obra, considerando–os importantes para a criação poética. E despontam sentimentos, recordações, o infinito… Enfim, sempre e sempre as palavras que fluem duma mente que requer silêncio e paz interior. Baseada na esperança e passando pelo sonho, surgem as raízes que também marcaram a vida da autora."
Breve nota biográfica
Teresa de Jesus Pereira Duarte Reis nasceu em Unhais da Serra, em 1947.
Após o Curso Complementar dos Liceus na Covilhã e o curso do Magistério Primário em Castelo Branco, licenciou-se em Comunicação Social pela Universidade da Beira Interior, com estágio prático na Rádio Clube da Covilhã. Tem igualmente o curso de Formação de Formadores, pelo CILAN.
Entre 1971 a 2002, lecionou no 1º e 2º Ciclos. Foi vogal no Conselho Diretivo da EB2 Pêro da Covilhã de 1980 a 1985 e Presidente do Conselho Pedagógico na Escola de S. Silvestre, em 2000/2001.
Tem participado em encontros de escritores e feito parte de júris em concursos escolares. Tem apresentado e divulgado obras de autores da região e interagido com as Escolas em atividades relacionadas com poesia e histórias infantis.
Católica, faz voluntariado no Estabelecimento Prisional da Covilhã, faz parte do Coral no Orfeão da Covilhã e dedica-se, sempre que possível, às causas humanitárias e de solidariedade.
Teresa Duarte Reis escreveu e publicou:
Participou com poemas e contos em várias Antologias, fez reportagens semanais para o Jornal Nova Guarda (1997/1999) e publicou o seu Ex Libris em Outubro de 2013.
É sócia da Associação Portuguesa de Poetas.
Local
Museu de Lanifícios da UBI / Núcleo da Real Fábrica Veiga
Calçada do Biribau, s/n (junto ao Parque da Goldra), 6201-001 Covilhã
Horário
17 de maio (quarta-feira), das 17h00 às 19h30
Condições de acesso
Para todas as idades | Entrada Livre
Exposição e palestras
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2016
Desporto, um património comum
18 de abril de 2016| Núcleo da Real Fábrica Veiga
No próximo dia 18 de abril assinala-se mais um Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS), este ano subordinado ao tema Desporto, um património comum, proposto pelo ICOMOS Internacional, com a coordenação nacional do evento a cargo da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC). Esta estabelecerá uma programação geral efectuada com as atividades propostas pelas entidades públicas e privadas de âmbito nacional convidadas a associarem-se a esta comemoração.
Ao associar-se a esta celebração, o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior apresenta um programa de atividades que destaca o papel cultural e social de um dos clubes desportivos mais emblemáticos da Covilhã e do distrito de Castelo Branco, o Sporting Clube da Covilhã, fundado em 2 de junho de 1923 como a 8ª Filial do Sporting Clube de Portugal. Mas pretende ainda homenagear todos os agentes que prestigiaram este clube, desde os dirigentes desportivos aos seus atletas e técnicos, que simultaneamente intervinham nos destinos de uma indústria, a dos lanifícios. Dos industriais aos operários de lanifícios, todos contribuíram para a sua fundação e para um percurso que os conduziu ao escalão principal da modalidade nos anos 40 e 50 do séc. XX, tornando-se o seu emblema um dos grandes embaixadores da cidade de “A lã e a neve”.
PROGRAMA | 18 de abril
Tarde de Memória no Museu_Palestras <16h00 - 18h00>
16h15-17h00
// O desporto na cidade dos lanifícios e o seu grande baluarte: o Sporting Clube da Covilhã/ por João de Jesus Nunes (Autor da história do Sporting Clube da Covilhã, com 4 obras publicadas)
17h00-17h30
// Algumas das principais figuras do Sporting da Covilhã / por Carlos Miguel Saraiva (Coordenador do site historiascc)
17h30-18h00
// Figuras e instituições da Covilhã e Região, para além do futebol, que se sagraram campeões nacionais / Pedro Martins (Diretor e proprietário da Tribuna Desportiva)
Com a moderação de:
_António dos Santos Pereira (Diretor do Museu de Lanifícios da UBI)
Exposição Temporária na Real Fábrica Veiga <9h30-12h e 14h30-18h>
// O Sporting Clube da Covilhã e os lanifícios_Mostra documental sobre o Sporting Clube da Covilhã e a sua relação com os empresários e operários da indústria dos lanifícios (até 8 de maio)
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Apoios:
Local:
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior
Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
Calçada do Biribau, s/n, ao Parque da Goldra, Covilhã
Condições de ingresso:
Entrada livre e gratuita
Tardes de Quinta no Museu
Território e Identidade
A Covilhã medieval e a construção de um espaço identitário | por Maria da Graça Vicente
17 de março 2016 (16h00) | Real Fábrica Veiga (Auditório)
No próximo dia 17 de março, pelas 16h00, será proferida a palestra “Território e identidade: a Covilhã medieval e a construção de um espaço identitário”, por Maria da Graça Vicente.
A autora abordará as etapas da construção de um espaço identitário, o território covilhanense, a partir das suas raízes medievais. Ser da Covilhã identificou figuras do passado, pelo selo da competência que dela se levava. Identificará figuras do futuro? A autora tentará dar algumas respostas tendo em conta os desafios do presente nas diferentes esferas, a educativa, a económica e social e, obviamente, a cultural.
Maria da Graça Vicente é membro da Academia Portuguesa de História, da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais e do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É autora de diversos artigos, conferências, recensões e publicações, de que se destaca a obra Covilhã medieval: o espaço e as gentes (séculos XII a XV) publicada em 2012 pelas Edições Colibri. Tem pronta a edição de uma obra de grande fôlego em que aborda a história medieval de grande parte do território da Beira Interior e que foi objeto da sua tese de doutoramento.
Como é habitual, esta sessão de Tarde de Quinta no Museu tem lugar no auditório da Real Fábrica Veiga e o seu acesso é livre à comunidade em geral.
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Local - Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior / Núcleo da Real Fábrica Veiga- Auditório (Calçada do Biribau s/n, junto ao Parque da Goldra, 6201-001 Covilhã)
Data - 17 de março de 2016| 16h00
Vouchers de Oferta
Dia Internacional da Mulher | 8 de março de 2016
O Museu de Lanifícios da UBI celebra o “Dia Internacional da Mulher”, data que comemora as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres ocorridas desde o início do séc. XX.
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 1909, nos E.U.A., em memória da contestação das operárias da indústria do vestuário de Nova Iorque pelas duras condições de trabalho.
Assim, no próximo dia 8 de março, terça-feira, as mulheres, de todas as idades, terão entrada gratuita nos dois núcleos museológicos dentro do horário regular de funcionamento do Museu.
Para além desta oferta, foram distribuídos vouchers de entrada gratuita, destinadas exclusivamente às mulheres, pelas juntas de freguesia do concelho da Covilhã e por algumas organizações associativas para fruição das mesmas até ao dia 8 de abril.
Tardes de Quinta no Museu
Lançamento do livro "As essências do olhar: crónicas do quotidiano", de Anabela Gaspar Silvestre
28 de janeiro 2016 (16h00) | Real Fábrica Veiga (Auditório)
Na próxima Tarde de Quinta no Museu, a 28 de janeiro, pelas 16h00, poderemos assistir ao lançamento do livro “As essências do olhar: crónicas do quotidiano”, da autora Anabela Gaspar Silvestre e editado pelas Edições OZ.
A obra apresenta uma colectânea de textos em prosa da poética simples, que revela um sentido testemunho de uma escritora jovem, pleno de memórias do quotidiano, que celebra, igualmente, o forte sentimento da amizade.
Anabela Gaspar Silvestre nasceu em 1978 e é natural da Covilhã. Estudou na Universidade da Beira Interior, na licenciatura em Língua e Cultura Portuguesas (Ensino), no mestrado em Língua, Cultura Portuguesa e Didática e na pós-graduação em Ciências Documentais – Biblioteca e Documentação.
Na apresentação desta obra conta-se com as presenças de:
Como é habitual, esta sessão de Tarde de Quinta no Museu tem lugar no auditório da Real Fábrica Veiga e o seu acesso é livre à comunidade em geral.
Ver Cartaz
Local - Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior / Núcleo da Real Fábrica Veiga- Auditório (Calçada do Biribau s/n, junto ao Parque da Goldra, 6201-001 Covilhã)
Data - 28 de janeiro de 2016| 16h00