No Auditório do Museu de Lanifícios
Associação Têxtil e Vestuário de Portugal apresenta dois estudos na UBI
13 de dezembro de 2017 (quarta), às 14h30 | Real Fábrica Veiga (Auditório)
A ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal apresenta no Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, em colaboração com o Departamento de Ciência e Tecnologia Têxteis e o Museu, “ROADMAP para a especialização inteligente e competitividade global” e “Diretório para a ecoeficiência e competitividade”.
Programa:
14h30 - Sessão de Abertura com Paula Dinis (ATP) e Rui Miguel (Departamento de Ciência e Tecnologia Têxteis)
14h40 - Apresentação do estudo "ROADMAP para a especialização inteligente e competitividade global da ITV Portuguesa", por Leonel Teixeira (PAMÉSA)
15h00 - - Apresentação do estudo "Diretório para a ecoficiência e a competitividade no STV", por Leonel Teixeira (PAMÉSA)
Saiba + em: http://www.atp.pt/home.php
No Museu de Lanifícios
Semana da Ciência e da Tecnologia | 20 a 26 de novembro
De 20 a 26 de Novembro, durante a Semana da Ciência e da Tecnologia, muitas instituições científicas, universidades, escolas e museus abrem portas, proporcionando ao público oportunidades de observação científica e de contacto pessoal com especialistas de diferentes áreas do conhecimento.
O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior associa-se a esta iniciativa com uma palestra/conferência destinada ao público em geral e três workshops de exploração de duas matérias-primas fundamentais na indústria de lanifícios, a lã e a água, destinadas às escolas.
Programa
Palestras | Conferências
Evocando José Mendes Veiga (1762-1817), fundador da Real Fábrica Veiga, no bicentenário da sua morte
// 23 de novembro
Com a presença de Elisa Calado Pinheiro (Instituto de História Contemporânea da UNL) e de Joana Lopes Dias (Museu de Lanifícios da UBI), teremos uma palestra comemorativa do bicentenário da morte de José Mendes Veiga, que data de 15 de novembro de 1817. Cristão-novo, natural de Belmonte, foi defensor de ideais liberais, negociante de lãs e panos que fundou, em 1784, uma manufactura de tinturaria e acabamentos de tecido junto à ribeira da Goldra. Por ter obtido privilégios reais, passou a ser designada como "Real Fábrica Veiga", atualmente é um espaço museológico da Universidade da Beira Interior.
Acesso: entrada livre
Local: Auditório do Núcleo da Real Fábrica Veiga
Oficinas Pedagógicas
Workshop Ciência da Água
// 22 de novembro (09h30-12h00)
Na oficina "Ciência da Água" podem-se criar bolas gigantes de sabão, simular um tornado, produzir magia com um copo de água e formar um aquafone, entre outras experiências em que o mote é a água.
Na cidade e concelho da covilhã, as águas abundantes e límpidas permitiram o desenvolvimento de oficinas de tinturaria e de engenhos de cardar e de fiar lãs junto das duas principais ribeiras: Carpinteira, a norte, e Goldra, a sul. Mas a própria força da água proporcionou à Covilhã a força motriz necessária para que, com as suas rodas hidráulicas, se movimentassem de forma mecânica as máquinas que desencadearam a industrialização dos lanifícios em toda a região da serra da Estrela.
Acesso: inscrição prévia, com uma semana no minímo de antecedência (no local, por telefone ou por e-mail).
Público-alvo: alunos dos ensinos pré-escolar e básico (5 a 10 anos)
Nº máx. de participantes: 30
Local: Oficina Têxtil do Núcleo da Real Fábrica Veiga
Workshop Colorir a lã
// 23 de novembro (09h30-12h00)
Os corantes e os mordentes, químicos ou naturais, são os responsáveis pelo tingimento da lã com diversas cores e tonalidades.
Na Oficina Têxtil da Real Fábrica Veiga, serão feitas algumas experiências que explicam como se tinge a lã, os fios e os tecidos com corantes naturais e químicos. Para complementar esta atividade e ajudar as crianças a assimiliar os conceitos apreendidos são realizadas atividades lúdicas e educativas adicionais, de acordo com as idades e/ou os ciclos de ensino em que se integram.
Acesso: inscrição prévia, com uma semana, no minímo, de antecedência (no local, por telefone ou por e-mail)
Público-alvo: alunos dos ensinos pré-escolar e básico e secundário (5 a 10 anos)
Nº máx. de participantes: 30
Local: Oficina Têxtil do Núcleo da Real Fábrica Veiga
Workshop Feltragem com água e sabão
// 21 de novembro (09h30-12h00)
A feltragem é uma atividade ancestral que continua, nos dias de hoje, a desafiar artistas e artesãos a moldar a matéria-prima lã. Desafia-nos também cada vez que lavamos uma camisola em lã.
A capacidade de feltrar é uma característica de algumas lãs e resulta da morfologia da superficie das fibras. É que as fibras de lã apresentam escamas na sua superfície, que impedem as fibras de deslizar livremente umas sobre as outras.
Nesta oficina, recorrendo à técnica de água e sabão, os participantes vão produzir um feltro, observado o efeito direcional da fricção entre fibras. Ao controlarem o fenómeno de feltragem, aprendem também a evitar o encolhimento indesejado durante a lavagem das peças de lã. No final, levarão para casa o objeto em feltro que produziram.
Acesso: inscrição prévia, com uma semana, no minímo, de antecedência (no local, por telefone ou por e-mail)
Público-alvo: alunos dos ensinos pré-escolar e básico (5 a 10 anos)
Nº máx. de participantes: 30
Local: Oficina Têxtil do Núcleo da Real Fábrica Veiga
Contactos:
Museu de Lanifícios da UBI / Núcleo da Real Fábrica Veiga
Calçada do Biribau, s/n (ao Parque da Goldra), Covilhã
Tel. - +351 275 241 411 l E-mail - muslan@ubi.pt
Tardes de Quinta no Museu
Evocando José Mendes Veiga (1762-1817), fundador da Real Fábrica Veiga, no bicentenário da sua morte
23 de novembro (16h00) | Real Fábrica Veiga
Na próxima Tarde de Quinta no Museu, no dia 23 de novembro, pelas 16h00, contaremos com as presenças de Elisa Calado Pinheiro, Investigadora do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, e de Joana Lopes Dias, pelo Museu de Lanifícios, que, num diálogo dinâmico, irão evocar José Mendes Veiga, numa data que pretende comemorar o bicentenário da sua morte: 15 de novembro de 1817.
José Mendes Veiga (1762-1817), cristão-novo de Belmonte, grande defensor de ideais liberais e partidário da causa de D. Pedro IV, foi um destacado negociante de lãs e panos, que fundou, em 1784, junto à ribeira da Goldra e nas proximidades da Real Fábrica de Panos, uma manufactura de tinturaria e acabamentos de tecido (um engenho de cardar e fiar lãs). Por ter obtido privilégios reais, passou a ser designada como “Real Fábrica Veiga".
Após a morte do fundador, em 1817, a fábrica foi administrada pela viúva e pelos filhos. Em 1834, a gerência foi assumida por José Mendes Veiga [filho]. Sob a sua direção, a Real Fábrica Veiga converteu-se num dos complexos empresariais mais importantes da Covilhã.
Em finais do séc. XIX, a Real Fábrica Veiga integrava 14 unidades fabris e várias escolas de fiação e cardação. Estava dispersa por diversas localidades da Beira Interior, situando-se as mais importantes na Covilhã, Unhais da Serra, Pêro Mouro e Fundão.
Desde o início do séc. XX até ao seu desmantelamento, numerosos proprietários partilharam estas instalações fabris.
Em 1997, a Universidade de Beira Interior adquiriu o complexo fabril da Real Fábrica Veiga, fundado por José Mendes Veiga, que, em 2011, foi aberto ao público como um novo núcleo do Museu de Lanifícios dedicado à industrialização dos lanifícios.
Ver Cartaz
Data
23 de novembro de 2017, das 16h00 às 18h00.
Morada
Núcleo da Real Fábrica Veiga
Calçada do Biribau, s/n, 6201-001 Covilhã
Contactos
Tel. + 351 275 241 411 | E-mail: muslan@ubi.pt
www.museu.ubi.pt | Facebook.com/museu.delanificios
Acesso
Entrada livre e gratuita
Colóquio
Pintura: teoria e prática
Com Artur Ramos, Ilídio Salteiro, João Queiroz e Luís Herberto
12 de outubro (14h30)| Real Fábrica Veiga
Pintura - Teoria e Práticas é a designação do Colóquio que o Museu de Lanifícios das Universidade da Beira Interior (MUSLAN) recebe na quinta-feira, 12 de outubro, a partir das 14h30.
A apresentação integra o programa da exposição de quatro projetos individuais de pintura, que se encontra no espaço museológico, com o título Pretexto, Prospecção, Processo, até ao dia 15 de outubro.
São convidados do Colóquio os artistas Artur Ramos, João Queiroz e Ilídio Salteiro, que apresentarão as suas comunicações. O debate é moderado por outro dos autores representados na exposição: Luís Herberto, docente da UBI, que também apresentará um dos temas em análise.
No colóquio, será apresentado ao público o catálogo da exposição, onde se incluem as comunicações e obra plástica exposta, que terá apresentação de Paulo Serra, Presidente da Faculdade de Artes e Letras.
Notas biográficas
Artur Ramos
Artur Ramos nasceu em Aveiro em 1966. Licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Em 2001, obteve o grau de Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de letras da Universidade de Lisboa, e, em 2007, o Doutoramento em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes da mesma Universidade. Tem mantido uma constante investigação em torno do retrato e do auto-retrato. Para além do seu trabalho como artista plástico, estes temas foram também aprofundados nas suas teses de Mestrado (O Auto-retrato ou a Reversibilidade do Rosto) e de Doutoramento (Retrato: O Desenho da Presença).
Foi responsável por diversos cursos e workshops dedicados ao retrato. Paralelamente ao retrato, tem desenvolvido um importante trabalho de Desenho no âmbito da investigação Arqueológica, nomeadamente na recriação de paisagens.
É co-autor dos atuais programas das disciplinas de Desenho do Ensino Secundário. As suas publicações têm-se dividido entre o desenho arqueológico e a questão do retrato, como é exemplo, o texto No Traço dos Traços do Nosso Rosto, publicado na revista Philosophica da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Fonte: Artur Ramos
Ilídio Salteiro
Licenciado em Artes Plásticas-Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, em 1979. Em 1987, obtém o grau de Mestre em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa, e, em 2006, faz o Doutoramento em Belas Artes/Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Expõe regularmente desde 1979. Participou, em 1981, na LIS’81-2ª Bienal de Desenho, e, em 1986, na III Exposição da Fundação Calouste Gulbenkian, entre muitas outras exposições coletivas.
Está representado na coleção da Culturgest, assim como em muitas outras coleções públicas e privadas.
Desde os anos 80 do séc. XX que tem participado em projetos de intervenção social, cultural e artísticos alicerçados num pensamento oposto ao da arte pela arte:
Fonte: http://www.salteiro.arte.com.pt/
João Queiroz
João Paulo Queiroz nasce em Aveiro, em 1966. Tem o Curso Superior de Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (FBAUL). É Mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISTE) e Doutor em Belas-Artes (Teoria da Imagem), pela Universidade de Lisboa. Foi Subdiretor da FBAUL em 2009 e 2012, leciona os cursos de Licenciatura, Mestrado e Doutoramento da FBAUL, sendo responsável pela licenciatura de Arte Multimédia, e é co-autor dos programas de Desenho do Ensino Secundário.
Publicou o livro Cativar pela imagem, 5 textos sobre comunicação visual, pela FBAUL, em 2002, é coordenador da revista internacional Estúdio (ISSN1647-6158) e membro da Comissão editorial da revista International Journal of Cinema (ISSN 2182-2158).
Obteve o Prémio de Pintura Gustavo Cordeiro Ramos, pela Academia Nacional de Belas-Artes, em 2004.
Realizou diversas exposições individuais, sendo a última Outeiro dos Valinhos, em 2009, na Galeria Cirurgias Urbanas, no Porto.
Fonte: João Paulo Queiroz (FBAUL)
Luís Herberto
Em 1998, obtém a Licenciatura em Artes Plásticas / Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e, entre 1999-2001, frequenta os cursos de Mestrado em Estética e Filosofia da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e em Desenho, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Em 2015, obteve o grau de Doutor com a tese Imagens Interditas? Limites e Rupturas em Representações Explícitas do Sexo no pós-25 de Abril, pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Atualmente, é professor de Desenho na Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior.
Desde 1994 tem participado, por todo o país, em muitas exposições coletivas e individuais de Desenho, Pintura e Escultura. Destacam-se as últimas exposições de 2016: entre as coletivas, In Good Hands/ Em Boas Mãos, ISEG/ ACERVO, Lisboa; I Salão de Outono, Museu Regional da Guarda; 30 x 30, Acervo, Lisboa; Pan: El Otro / O outro. Encuentro y Festival Transfronteirico de Poesia, Património e Arte de Vanguardia, Morille (Salamanca); Pianissíssimo, Escola de Música do Conservatório Nacional, Lisboa (Pintura); e no Simpósio Internacional de Arte Contemporânea/ Cidade da Guarda, e, ainda, a exposição individual As brincadeiras de Alex, no Espaço Cultural das Mercês, Lisboa.
Está representado no Museu Regional da Guarda, Museu de Setúbal, Fundação Dom Luís/ Cascais e diversas coleções particulares em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda...
Fonte: http://www.luisherberto.com/
Ver Cartaz
Datas
12 de outubro (14h30)
Local
Museu de Lanifícios da UBI/Núcleo da Real Fábrica Veiga
Calçada do Biribau, s/n, Covilhã
Acesso
Entrada livre e gratuita
Jornadas Europeias do património 2017
Património e Natureza | 22, 23 e 24 de setembro
Terão lugar nos dias 22, 23 e 24 de setembro as Jornadas Europeias do Património 2017, este ano subordinadas ao tema Património e Natureza.
O tema deste ano pretende chamar a atenção para a importância da relação entre as pessoas, as comunidades, os lugares e a sua História, mostrando como o património e a natureza se cruzam nas suas diferentes expressões - mais urbanas ou mais rurais - e para a necessidade de preservar e valorizar esta relação, fundamental para a qualidade da vida, para a qualificação do território e para o reforço de identidades. A relação Património e Natureza pode ser uma fonte inesgotável de conhecimento, de criatividade e de recreação, e nela reside um enorme potencial para um desenvolvimento cultural, social e económico, equilibrados. Pretendemos também enfatizar que esse desenvolvimento deverá ser sustentável, não comprometendo definitivamente as perspetivas de futuro; as alterações climáticas, decorrentes do aquecimento global do planeta, e os epifenómenos daí decorrentes, como cheias, deslizamentos de terras e incêndios, que começam a colocar em causa a permanência de muito património construído e natural para o futuro, obrigando a alocação de muitos recursos que poderiam ser dirigidos a áreas mais carentes e urgentes.
Já está disponível, no website da Direção Geral do Património Cultural, o Programa Geral das JEP 2017, a realizar nos dias 22, 23 e 24 de setembro, em todos os museus e monumentos sob a tutela da DGPC e da Rede Portuguesa de Museus associados às comemorações, em que o acesso à maioria das atividades é gratuito.
O Programa JEP do Museu de Lanifícios para 2017:
22, 23 e 24 de setembro
Entradas gratuitas nos Núcleos Museológicos Real Fábrica de Panos e Real Fábrica Veiga (9h30-12h00 / 14h30-18h00)
22 de setembro
Apresentação e sessão de autógrafos do livro A Indústria Têxtil Portuguesa, editado pelo Clube do Colecionador em 2017, da autoria de António dos Santos Pereira, por convite dos CTT. Saiba +
23 de setembro
Percurso pedestre pela Serra da Estrela
Revisitando a «Canada principal para a Serra da Estrela» : Percurso de Manteigas para a Nave de Santo António, por Poios Brancos
Do Estacionamento do Centro de Limpeza de Neve dos Piornos(10h00) | Poios Brancos (Piquenique) | Nave de Santo António (15h00) | 7,9 km | c. 3h30 min. Saiba +
Para mais informações:
Secretariado do Museu (Tel. +351 275 241 411 ou E-mail muslan@ubi.pt)
Jornadas Europeias do Património 2017 | Património e Natureza
CAMINHADA
Revisitando a «Canada principal para a Serra da Estrela»,
percurso de Manteigas para a Nave de Santo António, por Poios Brancos
23 Setembro 2017 (10h00 - 15h00)
No âmbito das Jornadas Europeias do Património 2017, sob o tema “Património e Natureza”, o Museu de Lanifícios da UBI convida à exploração das vias da transumância, revisitando a Canada principal para a Serra da Estrela, numa caminhada a realizar no dia 23 de setembro.
Partindo da Nave de Santo António e caminhando em direção a Manteigas, avistando o Vale Glaciar e subindo aos Poios Brancos, fruindo da paisagem natural, descobriremos marcas e evidências da deslocação de rebanhos e pastores, que refluem às aldeias após o período de pasto estival. O percurso é circular, com paragem para piquenique nos Poios Brancos.
A equipa do Museu de Lanifícios aproveita também este momento para celebrar com o Senhor João Lázaro da Conceição, técnico têxtil do Museu de Lanifícios recentemente aposentado, um novo período da sua vida e partilhar com ele e todos os amigos e interessados o prazer de caminhar na Serra da Estrela explorando um dos percursos da Rota da Lã.
O ponto de encontro é no sábado, 23 de setembro, às 10h, no estacionamento do Centro de Limpeza de Neve dos Piornos. O regresso faz-se ao mesmo local por volta das 15 horas.
Informações Gerais
Local de concentração (10h00): Estacionamento do Centro de Limpeza de Neve dos Piornos
Extensão: 7,9 km
Dificuldade: Média
Duração do percurso: 3h30m sem paragens
Duração do passeio: 10h30-15h (caminhada e piquenique)
Conselhos úteis: usar calçado apropriado e roupa confortável (incluindo calças e chapéu), não esquecer a água e merenda para o piquenique nos Poios Brancos
Inscrições: A participação na caminhada é livre e gratuita. Basta aparecer no local previsto de concentração.
Ver Cartaz
Saiba +:
Para mais informações
Secretariado do Museu: Email - muslan@ubi.pt| Telefone 275 319 724
JORNADAS EUROPEIAS DO PATRIMÓNIO 2017
Apresentação e sessão de Autógrafos do livro
A Indústria Têxtil Portuguesa, de António dos Santos Pereira
Edição do Clube do Colecionador - CTT
22 de setembro (16h00)
No âmbito das celebrações das Jornadas Europeias do Património 2017, no dia 22 de setembro, pelas 16h00, no Auditório da Real Fábrica Veiga do Museu de Lanifícios, terá lugar o lançamento na Covilhã do livro “A indústria têxtil portuguesa”, de António dos Santos Pereira, Professor Catedrático da UBI e atual Diretor do Museu de Lanifícios, a convite dos CTT e editado, este ano, pelo Clube do Colecionador numa edição bilingue.
Profusamente ilustrada, com quatro selos e um bloco impresso em tecido, esta obra segue a história da indústria têxtil em Portugal desde os métodos de transformação mais artesanais até aos mais atuais processos tecnológicos.
SINOPSE
Com a sua capacidade de industriar, o homem apoderou-se dos materiais disponíveis e transformou-os, com perícia e arte, em fibras cada vez mais complexas, tais como os novos tecidos inteligentes que incorporam, por exemplo, tecnologia capaz de controlar as nossas funções vitais.
Seguir a história da indústria têxtil implica aprofundar desde os modos de transformação mais artesanais até aos atuais processos tecnológicos utilizados.
Para nos guiar neste fascinante percurso, os CTT convidaram António dos Santos Pereira, professor catedrático da Universidade da Beira Interior e diretor do Museu de Lanifícios, na Covilhã.
Ficha Técnica
Autor: António dos Santos Pereira
Tradução: José Manuel Godinho
Edição: Clube do Colecionador
Design: José Brandão / Susana Brito [ATELIER B2]
Dimensões: 24,5 X 24,5 cm
Capa: Encadernado
Tiragem: 3700 exemplares, com a emissão filatélica A Indústria Têxtil Portuguesa, de 2017
Páginas: 208
Edição realizada em maio de 2017, numerada e autenticada pelo Editor
ISBN: 978-972-8968-85-4
© CTT Correios de Portugal
Para mais informações
Secretariado do Museu
Tel. 275 319 724 | E-mail: muslan@ubi.pt
Tarde de Quinta no Museu
Lançamento na Covilhã dos livros
"O Mago das Palavras" e "Pedras de Ouro"
da escritora Rogélia Proença
21 de setembro de 2017 (16h00) | Real Fábrica Veiga (Auditório)
Com apresentação do Prof. Doutor António dos Santos Pereira e a presença de Rogélia Proença serão lançados dois livros desta escritora, natural da Covilhã.
Ambos os livros, "O Mago das Palavras", com contos, texto dramático e outros tecidos, e "Pedras de Ouro", um livro de poesia com entrevista da autora na revista ltierária da lusofonia Divulga Escritor, foram editados em 2017 pelas Edições Hórus e têm prólogo de António dos Santos Pereira.
No final da sessão, contar-se-á com um Momento de Dança por três alunas do Grupo de Dança contemporânea do Conservatório de Música da Covilhã.
Biografia da autora
Rogélia Maria dos Santos Proença nasceu na covilhã, na Calçada do Castelo, por entre pedras seculares e granitícas, a 1 de agosto de 1971, onde cresceu e fez os seus estudos. Licenciou-ne na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses e Franceses, ramo de formação educacional, e frequentou , simultaneamente, as cadeiras de opção e curso livre, de Estudos Camonianos I e II, Italiano I e II e Linguística Francesa. Tirou a pós-graduação em Língua, Cultura Portuguesa e Didática, na Universidade da Beira Interior, com 18 valores, o curso de Mestrado pré-Bolonha, onde frequentou também o Doutoramento em Letras.
Fez o seu estágio pedagógico na Escola Secundária de Avelar Brotero, em Coimbra. Nesta cidade, de alma poética inconfundível e mundividência única, fez amigos para a vida, ampliou o seu saber e vivência académica, deu explicações , mas escreveu também grande parte dos poemas editados já editados na sua trilogia poética: "Um amor que vence Chronos"(2013), "O livro dos silêncios" (2013) e "Pó de estrelas" (2014). Já em 2015, editou "Papel de seda", "Árvore e asa", o seu quinto livro de poesia a solo, e, em 2016, "O avesso dos dias", um livro de poesia/prosa, intitulado "Folhas dispersas" (e Fotografia de sua filha Inês).
Ver Cartaz
Data
21 de setembro (quinta-feira) | 16h00
Local
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior | Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
Calçada do biribau, s/n, 6201-001 Covilhã -- Portugal
Tel.: 275 241 411| E-mail: muslan@ubi.pt
Acesso
Entrada livre e gratuita
Tardes de Quinta no Museu
A Arquitetura e Cinema
com Paulo Trancoso
Presidente da Academia Portuguesa de Cinema
1 de junho de 2017 (16h00) | Real Fábrica Veiga (Auditório)
Cinema e Arquitectura, uma relação criativa!
As relações do cinema com a arquitetura podem ser observadas por diferentes perspetivas: a própria arquitetura dos espaços do filme, através da construção de cenários ou pela utilização de "décors" realistas em espaços já existentes, ou pelo aproveitamento da arquitetura, da cidade e da paisagem como sujeito da própria história, transfigurando um espaço real ou construído, dando-lhe novas leituras e interpretações
Breve curriculo do orador:
Paulo Trancoso nasceu em Lisboa. Tem as licenciaturas em Medicina e em Cinema. Realizador, distribuidor e produtor, em 1982 funda a sua própria companhia, a Costa do Castelo Filmes. Entre as co-produções internacionais em que participou encontramos A Casa dos Espíritos, A Rainha Margot, O Coração da Terra, Comboio nocturno para Lisboa e outros muitos filmes e documentários portugueses como: A selva, Mão, Encontros, Pare, escute e olhe, Duas mulheres, etc.
Atualmente, é Presidente da Academia Portuguesa de Cinema.
Ver Cartaz
Data
1 de junho(quinta-feira) | 16h00
Local
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior | Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
Calçada do biribau, s/n, 6201-001 Covilhã -- Portugal
Tel.: 275 241 411 | E-mail: muslan@ubi.pt
Acesso
Entrada livre e gratuita
Tardes de Quinta no Museu
O Arquivo da Delegação do Ministério do Trabalho da Covilhã
com José Ayres de Sá
25 de maio de 2017 (16h00) | Real Fábrica Veiga (Auditório)
A apresentação do Arquivo da Delegação do Ministério do Trabalho da Covilhã, como era conhecida a Unidade Local da Covilhã da atual Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), debruça-se fundamentalmente sobre as causas da implantação deste serviço da Administração do Trabalho na Covilhã nos primeiros anos da década de trinta do século XX, início do Estado Novo. Serão igualmente abordados os conteúdos informativos e a relevância do acervo documental que foi sendo acumulado por esta unidade da ACT ao longo de oitenta e quatro anos de atividade na promoção de melhores condições de trabalho.
Breve curriculo do orador
José Afonso Nogueira Ayres de Sá, com a licenciatura em Direito concluída em 1972 iniciou a sua atividade profissional nessa mesma data. Passa a exercer funções no Instituto Nacional de Trabalho e Previdência (INTP), em Santarém, a partir de 1 de fevereiro de 1973.
Torna-se dirigente da Unidade local da Covilhã da ACT entre 26 de Janeiro de 1976 e 31 de Março de 2009 e, entre 1996 e Março de 2009, docente da Universidade da Beira Interior, na Covilhã.
Associada ainda à sua atividade principal, torna-se coordenador das Relações Internacionais da Autoridade para as Condições de Trabalho, perito da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Rede da Organização do Trabalho Europeia (European Work Organization Net), formador internacional e consultor e formador em projetos PME's.
Foi coordenador das comemorações do Centenário da Inspeção do Trabalho Portuguesa (1916-2016), que decorreram em 2016.
Ver Cartaz
Data
25 de maio (quinta-feira) | 16h00
Local
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior | Núcleo da Real Fábrica Veiga (Auditório)
Calçada do biribau, s/n, 6201-001 Covilhã -- Portugal
Tel.: 275 319 724 | Fax: 275 319 712 | E-mail: muslan@ubi.pt
Acesso
Entrada livre e gratuita
Dia Internacional dos Museus 2017
Museus e histórias contestadas: dizendo o indizível nos museus
18 de maio de 2017| Núcleo da Real Fábrica Veiga
No próximo dia 18 de maio assinala-se mais um Dia Internacional dos Museus, este ano subordinado ao tema Museus e histórias contestadas: dizendo o indizível nos museus, proposto pelo ICOM Internacional, que a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em colaboração com o ICOM Portugal, divulgará a nível nacional as atividades propostas pelas entidades públicas e privadas aderentes a esta efeméride. A programação geral efetuada está disponível aqui, através do website da DGPC.
Em prol deste dia festivo, o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior apresenta um programa de atividades que destaca o papel cultural e patrimonial do seu núcleo museológico fundador, as Tinturarias da Real Fábrica de Panos, classificadas como Imóvel de Interesse Público em 1982, que, este ano, cumprem 25 anos após conclusão das obras de requalificação construtivas, arqueológicas e museológicas, em 30 de abril de 1992.
PROGRAMA | 18 de maio
Exposições Permanentes “Da Manufactura à Industrialização dos Lanifícios”
// Tinturarias Pombalinas da Real Fábrica de Panos (Séc. 18) > Rua Marquês d’Ávila e Bolama, Covilhã
// Real Fábrica Veiga: Industrialização dos Lanifícios (Séc. 19-20) > Calçada do Biribau, Covilhã
Horário: 9h30 – 12h00 | 14h30-18h00 | Entrada Gratuita
// Visita orientada ao Núcleo da Real Fábrica de Panos pela Dra. Elisa Calado Pinheiro (Diretora Ap.ª do Museu)> Rua Marquês d’Ávila e Bolama, Covilhã
Horário: 10h30 (Máximo de 25 participantes, por marcação ou ordem de chegada)
Exposição Temporária | Real Fábrica de Panos
// Tinte descoberto, museu aberto
Exposição comemorativa do 25º aniversário do Museu de Lanifícios. Este ano, celebra-se a inauguração do Museu de Lanifícios em 30 de abril de 1992, após as obras de construção e de intervenções arqueológicas e museológicas da área das tinturarias da Real Fábrica de Panos (até 30 de julho).
Horário: Sessão de inauguração às 14h30 | Entrada Gratuita
Tarde de Memória no Museu de Lanifícios | Auditório da Real Fábrica Veiga
Colóquio comemorativo dos 25 anos do Museu de Lanifícios, que conta com a presença e testemunho dos principais intervenientes no processo de requalificação da área das tinturarias da Real Fábrica de Panos, desde a descoberta das estruturas arqueológicas na década de 1970 até à inauguração em 30 de abril de 1992.
Horário : 15h00 - 18h30 | Auditório da Real Fábrica Veiga
Exposição Temporária| Real Fábrica Veiga
// Desenhos de Portugal Sketches of Portugal - Maria Lopes
Os desenhos em mostra resulta de uma série de viagens que a artista protagonizou por Portugal nos últimos três anos, que retratam os mais belos exemplares do património arquitetónico e natural português, que poderão vir a ilustrar uma obra de promoção artística e turística (até 2 de julho).
Horário: Sessão de inauguração às 18h30
Concerto Musical | Real Fábrica Veiga
// Concerto Musical com as orquestras de sopro e de metais da EPABI - Escola Profissional de Artes da Covilhã
Horário: 21h30
Ver Cartaz
Mais informações:
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior
Secretariado: Andreia Alves (tel. 275 241 411 ou E.mail muslan@ubi.pt).
Condições de ingresso:
Entrada livre e gratuita
Exposições e percurso pedestre
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2017
Património Cultural e Turismo Sustentável
18 de abril de 2017| Núcleo da Real Fábrica Veiga
No próximo dia 18 de abril assinala-se mais um Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (DIMS), este ano subordinado ao tema Património cultural e turismo sustentável, proposto pelo ICOMOS Internacional, que a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em colaboração com o ICOMOS, divulgará a nível nacional as atividades propostas pelas entidades públicas e privadas aderentes a esta efeméride. A programação geral efetuada está disponível aqui, através do website da DGPC.
Em prol deste dia festivo, o Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior apresenta um programa de atividades que destaca o papel cultural e turístico do seu núcleo museológico fundador, as Tinturarias da Real Fábrica de Panos, classificadas como Imóvel de Interesse Público em 1982, que, este ano, cumprem 25 anos após conclusão das obras de requalificação construtivas, arqueológicas e museológicas, em 30 de abril de 1992.
PROGRAMA | 18 de abril
Exposições Permanentes “Da Manufactura à Industrialização dos Lanifícios”
// Tinturarias Pombalinas da Real Fábrica de Panos (Séc. 18) > Rua Marquês d’Ávila e Bolama, Covilhã
// Real Fábrica Veiga: Industrialização dos Lanifícios (Séc. 19-20) > Calçada do Biribau, Covilhã
Horário: 9h30 – 12h00 | 14h30-18h00 | Entrada Gratuita
// Visitas orientadas ao Núcleo da Real Fábrica de Panos > Rua Marquês d’Ávila e Bolama, Covilhã
Horário: 10h00 e 16h30
Exposição Temporária | Real Fábrica Veiga
// Pensar pelo Desenho | de António Delgado
A presente exposição é um ensaio prático/visual sobre o processo criativo do autor e o seu conteúdo pedagógico. Apresenta processos na forma de desenhar e conceber o trabalho em escultura, tecido e iniciado a partir do desenho (até 23 de abril).
Horário: 9h30-12h00 | 14h30-18h00 | Entrada Gratuita
Percursos pelo Património Industrial
// Peddy-Paper na Goldra – Ao encontro do património local | Percurso Pedestre para Equipas
Percurso pedestre associado a perguntas e alguns enigmas que permitirá aos visitantes explorarem a ribeira da Goldra, também apelidada de ribeira dos Pisões, descobrindo fábricas antigas, edifícios remodelados, toponímia, chaminés e outros vestígios.
Horário: 10h00–12h00 (c. 1h30/2h00) >> Marcação prévia junto do secretariado do Museu
Grau de dificuldade: Fácil
Ponto de partida: Real Fábrica Veiga > Calçada do Biribau, Covilhã
Ponto de chegada: Real Fábrica de Panos > Rua Marquês d’Ávila e Bolama, Covilhã
Ver Cartaz
Mais informações:
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior
Secretariado : Andreia Alves (tel. 275 241 411 ou E.mail muslan@ubi.pt).
Condições de ingresso:
Entrada livre e gratuita
Congresso de Encerramento das Comemorações da Santa Casa da Misericórdia do Fundão
A Misericórdia do Fundão: 500 Anos de Solidariedade
3 e 4 de março | Auditório da Santa Casa da Misericórdia do Fundão
A Santa Casa da Misericórdia do Fundão (SCMF) em colaboração com a Universidade da Beira Interior, através do Museu de Lanifícios, realiza, nos dias 3 e 4 de março, o Congresso “A Misericórdia do Fundão: 500 anos de Solidariedade”.
O encontro terá lugar no auditório da SCMF e destina-se a historiadores, investigadores, estudantes de história e áreas afins, encerrando as comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia do Fundão (Diocese da Guarda).
A comissão científica do congresso é constituída por Manuela Mendonça, presidente da Academia Portuguesa da História; Vítor Serrão, historiador e professor catedrático na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e António Santos Pereira, historiador, professor na Universidade da Beira Interior e diretor do Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior.
Os congressistas deste encontro irão refletir sobre «A Santa Casa do Fundão história e actualidade»; «Missão e valores das Misericórdias da fundação aos nossos dias: a solidariedade o ensino e a saúde»; «Os congressos das misericórdias e o intercâmbio nacional e internacional como elo de desenvolvimento»; «As misericórdias os emigrantes e imigrantes»; «As misericórdias a igreja e o estado: a experiência da democracia e as parcerias de desenvolvimento»; «Figuras locais e nacionais na história das misericórdias»; «As misericórdias e a defesa do património documental e artístico»; «Misericórdias e lusofonia: experiências de voluntariado».
O congresso tem como objetivo “a promoção da análise e discussão quanto à importância histórica e social da intervenção das Misericórdias desde as suas origens até à atualidade”.
Saiba + http://congressoscmf.wixsite.com/500anos
Ver Cartaz
Tardes de Quinta no Museu com um Colóquio de Desenho . Escultura
Pensar pelo Desenho
2 de março de 2017 16h00 | Real Fábrica Veiga (Auditório)
Na próxima Tarde de Quinta no Museu, no dia 2 de março (quinta-feira), a partir das 16h00h, irá ter lugar na Real Fábrica Veiga o Colóquio "Pensar pelo Desenho", que contará com as presenças do autor das obras apresentadas na Exposição com o mesmo nome, António Delgado (Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria), de Francisco Paiva (Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior) e Rui Pereira (Editor e Designer).
O Colóquio será procedido, às 17h30, da inauguração da Exposição "Pensar pelo Desenho", de António Delgado, que estará patente ao público na Galeria da Real Fábrica Veiga de 2 de março a 23 de abril de 2017.
Oradores do Colóquio:
António Delgado | Autor
Escola Superior de Artes e Design do Instituto Politécnico de Leiria
Os trabalhos desta exposição representam a pesquisa de campo de um "científico" ou de um etnógrafo, não no estrito sentido da palavra, e são apresentados também como testemunhos arqueológicos, já que estes desenhos são inspirados em formas agrícolas arcaicas, imaginadas pelo ser humano para dominar a terra e sobre as quais se descobrem e inventam novas fórmulas espaciais. Mostrar estas ferramentas etnográficas, como designo o meu trabalho dentro dos limites do desenho, significa reduzir a forma tridimensional exterior ao espaço bidimensional da folha, com uma consciência crítica e sistemática, tal como faz o científico que descreve um amplo campo de noções com as quais recria a natureza. Esta forma de ver e fazer dá-me uma melhor compreensão do mundo, daquilo que me rodeia, evidenciando ao mesmo tempo a transformação permanente da vida e das coisas pela maneira como as vimos. Ao rever estes desenhos, encontro no silêncio do meu atelier sugestivos modos da sua aplicação em técnicas associadas à arquitetura, à criação industrial, à engenharia, ao design, ao debuxo e, essencialmente, ao desenho e a forma como se pensa através dele.
Francisco Paiva | Professor Especialista em Desenho
Faculdade de Artes e Letras da Universidade da Beira Interior
Francisco Paiva fará uma alocução inicial, refletindo sobre quão longe a obra de António Delgado conduz o projeto artístico, seja por meio do desenho e da complexa teia de relações que o instrumento gráfico convoca, seja por via da obra escultórica que lhe dá corpo e qualifica o entorno material. Propondo um necessariamente breve périplo sobre a imbricação destes temas, discutindo as suas interdependências e tensões, tanto do ponto de vista concetual como na esfera do sensível, atenderá à qualidade da obra exposta, ao quadro cultural em que esta surge e ao singular percurso do autor.
Rui Pereira | Editor e Designer
Idealizar um livro, um diário, um caderno de memórias é considerar que este transpôs a sua identidade individual, do eu criador, para onós contempladores - participantes desta caminhada ao folhear a obra. O design gráfico ao somar a matéria do livro texto e imagem designa o objeto, o editado. A capacidade comunicativa como vínculo do conhecimento, em forma de livro, é aqui uma manifestação pela cultura - todos somos convidados a declarar, a espreitar, a ver e ler um todo que aqui emerge. O diálogo, o debate, o questionamento inerente à obra plástica expressa o seu caráter livre. O desenho, o traço de António Delgado, determina o propósito, o desígnio formal, da criação do escultórico.
Ver Cartaz
Data
2 de março (quinta-feira) | 16h00
Acesso
Entrada livre
Local
Museu de Lanifícios da UBI / Núcleo da Real Fábrica Veiga
Rua Marquês d'Ávila e Bolama, 6201-001 Covilhã
Contactos
Tel.: + 351 275 241 411 | E-mail: muslan@ubi.pt