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Indústria Viva e Turismo Industrial

 

INDÚSTRIA VIVA é a designação atribuída, no Turismo Industrial, a visitas a fábricas em atividade.
Na Covilhã, a indústria de lanifícios continua nos dias de hoje a ser um dos principais setores de atividade e desenvolvimento económico da cidade.
Através de cinco vídeos de animação, realizados com base em filmagens da indústria local em laboração, poderemos percorrer o circuito tecnológico do processo cardado, desde a operação de cardação até à ultimação de tecidos.
As filmagens e registo de sons foram realizados na Fitecom - Comercialização Industrialização Textil, S.A. (Tortosendo, Covilhã), que tem atualmente uma produção anual de 2.5 milhões de metros de tecido (dados facultados pela empresa).
Os vídeos foram realizados em 2018 por Marta António, no âmbito do seu projeto de mestrado em Design Multimédia na UBI.

VÍDEO 1 | Indústria Viva: cardação

A cardação visa separar as fibras umas das outras, libertando-as das impurezas que ainda possam arrastar e das fibras curtas que prejudicariam a qualidade do fio a fabricar.
Atualmente, no circuito cardado, um sortido de cardas produz 26 kg de mecha de 80 tex por hora (dados da Fitecom).

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VÍDEO 2 | Indústria Viva: fiação

A fiação visa afinar e torcer a mecha para produzir um fio.
Atualmente, um contínuo de fiação de cardado produz fio de Nm 15, com fusos a rodarem 10.000 rotações/minuto (dados da Fitecom).

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VÍDEO 3 | Indústria Viva: tecelagem

A tecelagem visa formar um tecido cruzando os fios da trama com os da teia.
Atualmente, um tear de pinças produz 10 metros de um tecido cardado em tafetá, 100% lã, em 30 minutos (dados da empresa).

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VÍDEO 4 | Indústria Viva: revisão de defeitos e as metedeiras de fios
As Metedeiras de Fios identificam e corrigem defeitos da tecelagem, como falta de fio e presença de fio duplo.
Atualmente, uma tecelagem com uma capacidade produtiva de 4.000.000 de metros de tecido por ano emprega 30 metedeiras de fios, trabalhando em 3 turnos (dados da Fitecom).

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VÍDEO 5 | Indústria Viva: lavadeira, ultimação

A ultimação visa tratar o tecido em xerga, melhorando entre outras características a sua maciez e aspeto visual. Existem diversas operações de ultimação de lanifícios, umas em meio húmido, como carbonizar, lavar e batanar, outras em meio seco, como prensar ou perchar, rapar e escovar. Algumas, como carbonizar e batanar, são específicas ao sub-sector de lanifícios.
Atualmente, para carbonizar 1.000 metros de tecido consomem-se 500 litros de água (dados da Fitecom).

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