UNOVIS 2013_casual chairs
Alunos do curso de Design Industrial da UBI
De 20 de novembro a 26 de janeiro decorre mais uma edição da exposição UNOVIS 2013_casual chairs, na Galeria de Exposições da Real Fábrica Veiga.Histórias Reinventadas - Ilustrações
Alunos do curso de Design Multimédia da UBI
A exposição Histórias reinventadas resulta da construção de narrativas ideográficas (storyboards) a partir de contos populares de tradição europeia, com especial atenção à caracterização das narrativas, à relação entre as personagens e ao sentido moral e ético de muitos estereótipos, em particular os de género, procurando traduzir e expressar visualmente toda uma plêiade de questões a que os jovens tendem a ser especialmente sensíveis.
O numeroso número de ilustrações expostas, na sua maioria colagens, resulta fundamentalmente de uma dinâmica de cariz experimental, própria aos alunos de Design Multimédia, onde fica patente, além da qualidade plástica intrínseca e a pertinência da narrativa, a composição ou a cinemática inerente às diversas sequências.
Momentos de Montanha: Manteigas e a Serra da Estrela_Fotografia
Miguel Serra e João Gabriel Leitão
Miguel Serra, na fotografia, e João Gabriel Leitão, na poesia, trazem a esta exposição a beleza do Parque Natural da Serra da Estrela, quer na forma de imagem quer na forma escrita.
Miguel Serra usa a câmara fotográfica, onde deixa a luz entrar. João Gabriel Leitão utiliza o papel e a caneta para quebrar o silêncio das imagens. Daqui resulta uma simbiose perfeita entre fotografia e poesia. São histórias narradas nas imagens da Estrela.
Local: Galeria de Exposições Temporárias do Núcleo da Real Fábrica Veiga
Arqueologia do presente: lanifícios
Exposição de Fotografia, de Pedro Ortuño
Pedro Ortuño, a partir da fábula de Aracne, que inspirou Velásquez a pintar o quadro As Fiandeiras, interpretou as habilidades da deusa da sabedoria e patrona dos artesãos, Atena, atribuindo-as, neste caso, às fiandeiras da Covilhã. O desaparecimento da indústria dos lanifícios na região e a importância em perpetuar a sua memória, foram os pontos centrais desta mostra de fotografia e vídeo.
Breve nota biográfica :
Pedro Ortuño é um artista multimédia, que, desde 1989, exibe internacionalmente as suas instalações e vídeos. Esteve presente no Center for Art and Media Karlsruhe ZKM, Alemanha (2009); Gasworks, Londres (2008); Museu Nacional Rainha Sofia, (2006-2008); Sala Verónicas, Múrcia, (2007); Medialab Madrid-PhotoEspaña, (2004); Fundação Metrònom, Barcelona, (2002) e La Gallera, Valencia, (1998). Integrou o Comissariado Miradas al videoarte Centro Cultural Puertas de Castilla, Múrcia (2006-2009) e o programa de cinema Off-Bollywood no Museu Nacional Rainha Sofia, Madrid, (2009).
É Doutor em Belas Artes pela Universidade Politécnica de Valência e Professor Titular de Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Múrcia. Combina o seu trabalho artístico e de investigação com o comissariado de exposições audiovisuais e é Director da revista Arte y Políticas de Identidad.
Local: Museu de Lanifícios, Real Fábrica Veiga
Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, com o apoio da Escola Industrial Campos Melo
O Museu de Lanifícios foi a entidade organizadora desta exposição temporária que assentou na temática do debuxo, uma de entre as muitas áreas que integram o trabalho dos lanifícios.
Do desenho ao tecido: a arte do debuxo nos lanifícios organizou-se em três temas principais: a Formação do Debuxador na Covilhã; o Debuxador na Fábrica e a Arte do Debuxo.
Horário: De terça-feira a domingo, das 09h30 às 12h00 e das 14h30 às 18h00
Local: Galeria de Exposições Temporárias da Real Fábrica Veiga
José Baptista, residente no Peso e aluno do curso de Filosofia da UBI, escolheu o Museu de Lanifícios para acolher a sua 100ª exposição. Este artista plástico mereceu já a atribuição de diversos prémios pelo seu trabalho, sendo de salientar a medalha de prata, na edição de 2004, do Salão Internacional da Academia de Belas artes, em Paris.
Desafios estéticos esteve patente no Museu de Lanifícios entre 18 de abril e 30 de junho de 2013.
Estórias Tecidas_pintura e escultura
Fátima Pereira Nina
Reside na Covilhã, tirou o curso de Estilismo no CITEM, em Lisboa, tendo efetuado o seu estágio em Paris. Trabalhou como estilista em Lisboa e no Porto. Na Covilhã, é formadora na área da História da Moda. Atualmente dedica-se à criação de imagens realizadas com materiais recicláveis. Tem participado em diversas exposições, entre elas, na Estalagem de Santa Bárbara, no Centro Hospitalar Cova da Beira, no Museu de Lanifícios, agora pela segunda vez, no Hotel Turismo da Covilhã e no H2Otel, em Unhais da Serra.
Património da Beira e do Douro
O Mestre Jorge Braga da Costa expos do Museu de Lanifícios, um conjunto de desenhos que retratam algum do património edificado da Beira e do Douro.
A exposição, cuja organização está a cargo do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura, do Museu de Lanifícios e da Quartzo Editora, ocupou a Galeria de Exposições Temporárias da Real Fábrica Veiga entre os dia 21 de março e 21 de abril de 2013, de terça a domingo, das 9h30 às 12h e das 14h 30 às 18h.Jorge Braga da Costa
A 2 de Dezembro de 1944 nasce na maternidade de Viseu, sendo no entanto registado co-mo natural de Segões, concelho de Moimenta da Beira. Foram seus pais Atília Dias Braga e Albano Teixeira da Costa. Passa a sua infância e adolescência em Armamar, Terras do Alto Douro. Em 1955 frequenta o Liceu Nacional de Lamego, iniciando-se muito cedo no estudo da pintura, por influência de sua mãe, também apaixonada pelas artes.
Com 15 anos expõe pela primeira vez no V Salão de Educação Estética de Lamego e recebe menções honrosas nas modalidades de Desenho, Aguarela e Óleo.
Em 1963 matricula-se na então recém criada Escola Técnica da Régua, mas com 18 anos alista-se no Exército e vai para Angola onde passou sete anos. Regressa a Portugal mas cedo o apelo da aventura e dos grandes espaços abertos levam-no a partir de novo para Angola, mas agora como civil. Realiza inúmeras viagens pelo interior onde retém paisa-gens, aspectos etnográficos, rostos e tradições que o irão marcar profundamente. Esta paixão e trabalho sistemático levam-no a um vasto labor de recolha e estudo da arte Afri-cana. Dedica-se igualmente ao desenho etnográfico através da fixação de hábitos e costumes do povo Guanguela.
Em 1975 fixa-se na cidade de Viseu onde exerce como funcionário público mas paralela-mente vai trabalhando pacientemente o seu "desenho à pena" começando a expor a partir de 1976, dividindo-se entre a pintura e o desenho. Ao aposentar-se da Função Pública ace-lera o ritmo de trabalho desenhando com ainda mais intensidade. Grande parte do patri-mónio arquitectónico nacional foi alvo do seu olhar atento e é imagem de marca da sua vasta obra artística.
A 27 de Maio de 2007, é entronizado na Ordem Literária de Aquilino Ribeiro, com o Grau de "Cavaleiro-Fidalgo", pelo reconhecimento da sua obra em prol das "Terras do Demo".
Em Junho de 2007 reúne em livro a sua obra artística sobre Viseu, com o título “MONUMENTALlDADE VISIENSE” (obra conjunta com o seu amigo de longa data Júlio Cruz prematuramente falecido em 2011). No mesmo ano, ilustra a obra de Ana Maria Tavares Martins “UMA PERSPECTIVA DA ORDEM DE CISTER: O LEGADO PORTUGUÊS” e compõe a capa da revista “LETRAS AQUILINIANAS”, Nº2.
Em 2008 ilustra a capa das obras de Samuel Simões “REFLEXÕES SOBRE RAINER MARIA RILKE” e de João Silva e Sousa “AQUILINO E ANATOLE: ESPÍRITOS SEM TEMPO”.
Um ano depois a AVIS-Associação para o Debate de ideias e concretizações culturais de Viseu edita a obra “VISEU – CIDADE DE AFONSO HENRIQUES” cuja capa é da sua autoria.
Em Março de 2012, a Quartzo Editora publica a obra de Ana Maria Tavares Martins “OS MOSTEIROS CISTERCIENSES NA REGIÃO DAS BEIRAS: UM PERCURSO ENTRE A ARQUITEC-TURA E A HISTÓRIA” com desenhos de Mestre Braga da Costa. O lançamento desta obra foi realizado aquando as Jornadas Europeias do Património’ 2012 no Museu dos Lanifícios, Casa que agora acolhe a exposição “PATRIMÓNIO DA BEIRA E DOURO. DESENHOS DE MES-TRE JORGE BRAGA DA COSTA”.